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COF – COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO REALIZA RODAS DE CONVERSA NOS TRÊS DIAS DA 17ª MOSTRA


Data de Publicação: 19 de setembro de 2024


A COF – Comissão de Orientação e Fiscalização do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro realizou nos três dias da 17ª Mostra Regional de Práticas em Psicologia rodas de conversas com intuito de orientar a categoria e os estudantes que passaram pelo evento.

 

Além das rodas de conversas, a comissão também esteve presente em plantão em uma sala exclusiva durante o segundo dia, para atender psicólogas e psicólogos, com orientações sobre conduta ética, legislação profissional e denúncias.

 

 

Roda de Conversas – Orientações para Atuação de Psicólogas(os) em Casos de Emergências e Desastres

 

A primeira roda de conversas da COF ocorreu na manhã do primeiro dia, com o tema “Orientações para Atuação de Psicólogas(os) em Casos de Emergências e Desastres” e contou com Victoria Gutiérrez (CRP 05/20157), conselheira, coordenadora da Comissão Gestora da Região Serrana, Comissão Especial de Estudantes, Comissão Especial de Psicologia em Emergências e Desastres e do Eixo de Políticas sobre Álcool e outras Drogas do CRP-RJ, Ariel Pontes (CRP 05/64806), colaboradora da Comissão Especial de Emergências e Desastres do CRP-RJ, Eliane Lima (CRP 05/26769), membro do Núcleo de Segurança Pública e da Comissão de Emergências e Desastres do CRP-RJ e na mediação Thaís Vargas Menezes (CRP 05/33228), conselheira e coordenadora da COF.

 

A conselheira Victória Gutiérrez apresentou a Comissão de Emergências e Desastres, que foi instituída em maio de 2020 pelo XVI plenário e que visa ampliar o diálogo nas diferentes perspectivas de ação, discutindo sobre o compromisso social da Psicologia no campo de atuação. Gutiérrez falou sobre a importância da resiliência e da ética nos momentos de emergências e desastres, sobre o atendimento de acordo com a demando do afetado e citou como exemplos alguns casos que ocorreram nas chuvas que atingiram Petrópolis e o Rio Grande do Sul. A coordenadora da Comissão também falou sobre o limite ético entre estudantes e profissionais, orientando que estudantes não podem atender, e quando casos assim ocorrem, o estudante é enquadrado no exercício ilegal da profissão. A conselheira ainda orientou as(os) participantes presentes a lerem o conteúdo das referências técnicas, cartilhas e do código de ética para embasamento e preparo sobre a postura profissional nos casos de emergências e desastres.

 

A psicóloga e tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Eliane Lima, chamou atenção dos primeiros socorros psicológicos dando uma resposta de suporte às pessoas em situação de sofrimento e com necessidade de apoio. A abordagem desse atendimento deve ir de encontro com a necessidade do demandado, sendo ela um copo de água, uma orientação ou um obro para a vítima chorar, abordado sempre a redução do sofrimento dessa pessoa afetada. Lima ainda falou da pressão psicológica que as(os) profissionais que atendem essa demanda também sofrem e enfatizou que a(o) profissional precisa está bem e estável para dar o suporte nessas ocasiões que o cenário é catastrófico.

 

Ariel Pontes também fincou sua fala na atuação ética das(os) profissionais e na ideia de suprimir as necessidades das pessoas afetadas pelo ocorrido, independentemente do grau do que aconteceu, sendo ele uma perda de um parente, a perda de um documento, de um animal de estimação, ou da necessidade apenas de beber uma água para ajudar a diminuir os níveis de estresse elevados que a situação traz. O desastre depende da perspectiva daquela(e) que o nomeia e do lugar que aquela pessoa ocupa nessa atuação com o evento, lembrou Pontes.

As participantes da mesa ainda falaram da atuação da(o) psicóloga(o) no antes, durante e pós desastres e da preferência que as(os) voluntárias(os) sejam do território, para ajudar ainda mais a enfrentar todos os desafios que o evento traz.

 

A mediadora Thaís Vargas falou dos três princípios do Conselho que orienta, fiscaliza e disciplina a categoria, sobre os voluntários e as taxas indevidas que os mesmos cobram após o desastre ter passado e das divulgações indevidas de imagens e depoimentos das pessoas envolvidas no desastre.

 

Roda de Conversas – Orientações para Atuação de Psicólogas(os) para Elaboração de Documentos com Ênfase no Campo da Infância e Juventude

 

A segunda roda de conversas da COF ocorreu na parte da tarde, também no primeiro dia da 17ª Mostra e teve como tema “Orientações para Atuação de Psicólogas(os) para Elaboração de Documentos com Ênfase no Campo da Infância e Juventude. Esta roda de conversa foi conduzida pela conselheira e coordenadora da COF Thaís Vargas Menezes (CRP 05/33228).

 

A conselheira apresentou a Comissão de Orientação e Fiscalização e suas funcionalidades de orientação, falou sobre o Conselho e suas atividades na regulamentação para direcionar profissionais na execução da Psicologia, além de explicar sobre elaboração, produção, finalidade, sigilo e tipos de documentos.

 

Com ênfase no campo da infância e juventude, Vargas falou sobre termos como imaturidade e o termo menor (leia mais na nota técnica) na hora de elaborar documentos. Como leitura, a conselheira convidou a categoria e estudantes presente a lerem as normas técnicas, resoluções como a n.º06/2019 sobre elaboração de documentos, a   01/2019 sobre guarda de documentos e o código de ética, todos presentes no site do CRP-RJ.

 

Roda de Conversas – Orientações para Atuação de Psicólogas(os) em Relação ao Sigilo e Utilização de Mídias Sociais

 

A última roda de conversas da COF ocorreu na manhã de sábado, terceiro dia da Mostra. A atividade também foi conduzida pela conselheira e coordenadora da COF Thaís Vargas Menezes e teve como tema “Orientações para Atuação de Psicólogas(os) em Relação ao Sigilo e Utilização de Mídias Sociais”. 

A conselheira explicou a diferença entre resoluções, notas técnicas, referências técnicas e o código de ética, sendo a base de referência para o fazer psi, sobre os 3 pilares do Conselho – Fiscalizar, orientar e disciplinas, sobre o sistema Conselhos e a regulação da profissão.

 

Esta roda também contou com a presença de Juliana Gabriel Pereira (CRP 05/29063), conselheira da Comissão de Meios e Soluções Consensuais de Conflitos (COMSCC) do CRP-RJ, que falou as(os) presentes sobre as etapas do COREPSI e sobre os envios de propostas que estavam acontecendo durante toda a Mostra.

 

Vargas elucidou, a partir dos princípios do código de ética das(os) profissionais de Psicologia, a diferença entre publicação e divulgação, perfis pessoais e profissionais, postagem de fotos, depoimentos, sigilo e valores de consultas.
 

Finalizando, a coordenadora da COF indicou a nota técnica n.º 01/2022 que versa sobre o uso profissional das redes sociais, publicidade e cuidados éticos e o código de ética como norte para a categoria se basear no comportamento do profissional nas mídias sociais.



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