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Dezembro Vermelho: a AIDS pode matar, mas o preconceito mata muito mais!


Data de Publicação: 2 de dezembro de 2019


dezembro_vermelho (3)Todos os anos, o mês de dezembro nos lembra sobre a urgência de debater, de forma ampla e contínua, a importância da prevenção e do tratamento adequado ao HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS – celebrado internacionalmente no dia 1º – inaugura a campanha conhecida como “Dezembro Vermelho”, que estabelece uma agenda de atividades e mobilizações com foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos das pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS/IST.

Dados do Ministério da Saúde revelam que, entre 2014 e 2018, o Brasil conseguiu evitar cerca de 2,5 mil mortes por HIV/AIDS. Somente nos últimos cinco anos, o número de mortes provocadas pela doença em nosso país caiu quase 23%. Ainda assim, o Ministério da Saúde alerta que o HIV/AIDS continua sendo um grave caso de saúde pública, pois, somente em 2018, quase 44 mil novos casos da doença foram notificados em nosso país, sendo a maioria dos casos registrados entre os jovens, na faixa etária de 20 a 34 anos. Mais grave ainda, alerta o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 135 mil pessoas vivem com o HIV no Brasil e não sabem.

A chamada Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS, na sigla em inglês, ou SIDA em português) é uma doença que pode causar a morte. No entanto, existem diversas formas de prevenção, e o tratamento antirretroviral permite que o portador viva e conviva com o vírus HIV/AIDS. Vale destacar que o Brasil disponibiliza um dos mais avançados tratamentos à doença. Por meio do Programa de AIDS do Ministério da Saúde, exames de prevenção e também os medicamentos antirretrovirais são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A AIDS pode matar, mas o preconceito mata muito mais.

Pesquisas recentes do Ministério da Saúde apontam que os maiores índices de mortes provocados pela doença estão atrelados à não adesão ao tratamento ou ao diagnóstico tardio. Além disso, percebe-se um aumento preocupante de casos de depressão nos portadores da doença em decorrência ao preconceito e discriminação as pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS.

Isso sublinha a importância do papel da (o) psicóloga (o) como promotora (or) da qualidade de vida e saúde mental, esclarecendo os diversos mitos que ainda circundam sobre o HIV/AIDS/IST. Por isso, o CRP-RJ abraça a campanha “Dezembro Vermelho” e conclama todas (os) as (os) psicólogas (os) a aderirem a mais esse ato em favor da vida e contra toda a forma de estigmatização e discriminação da singularidade humana.

O Ministério da Saúde disponibiliza um portal on-line contendo todas as informações relacionadas à prevenção, à detecção e ao tratamento ao HIV/AIDS, além dos serviços oferecidos pelo SUS. Basta acessar www.aids.gov.br, conferir e compartilhar!

 

 



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