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Subsede de Nova Iguaçu recebe roda de conversa sobre Avaliação Psicológica


Data de Publicação: 23 de novembro de 2018


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Da esq. para dir.: Janaína, Viviane e Maíra

No dia 13 de novembro, a Comissão Gestora da Subsede do CRP-RJ na Baixada Fluminense promoveu, em Nova Iguaçu, mais uma “Roda de Conversa”. O evento, que serviu de preparação para o 10º COREP-RJ, teve como tema  “Avaliação Psicológica nos diversos campos de atuação da (o) psicóloga (o) para além da aplicação de testes”.

A mesa de debate teve mediação da psicóloga e conselheira do CRP-RJ Viviane Siqueira Martins (CRP 05/32170), que falou sobre a importância da construção de documentos decorrentes de avaliações psicológicas conforme determina a Resolução do CFP 007/2003. Conforme destacou, “atualmente, o CRP-RJ recebe uma grande demanda de processos éticos por conta de documentos que não são elaborados adequadamente pelo psicólogo”.

A roda de conversa teve início com a fala da conselheira do CRP-RJ, conselheira no Conselho Estadual do Trânsito (CETRAN) e coordenadora técnica da Pós-Graduação em Psicologia do Trânsito da Universidade Celso Lisboa, Janaina Sant’Anna (CRP 05/17875), que apresentou um breve histórico da “Psicologia do Trânsito” e analisou o Projeto de Lei nº 8.085 – que estabelece o novo Código Brasileiro de Trânsito -, destacando o protagonismo da categoria de psicólogas (os) para incluir no texto a avaliação psicológica para renovação da CNH. Janaína também enfatizou a mudança no perfil dos candidatos à renovação de CNH e a importância da reflexão sobre a prática frente aos desafios que representa a ampliação da avaliação psicológica nesse contexto.

av psi baixada 2“A avaliação psicológica para os fins da CNH é a segunda maior política pública, então, precisamos saber: o que é política pública; o que importa numa política pública; o que é ser uma segunda maior política pública? Não só porque emprega um maior número de psicólogas, mas o quanto isso pode desdobrar, o quanto isso pode revelar de importante da Psicologia para a sociedade”, afirmou a psicóloga.

O debate seguiu com a participação da psicóloga Maíra Amaral de Andrade (CRP 05/32352), especializada em Gestão Empresarial, já atuou com Avaliação Psicológica em diversos concursos públicos e atualmente é diretora do Núcleo Integrado de Desenvolvimento Humano (NIDH).

Maíra chamou a atenção para a falta de avaliação psicológica nos exames periódicos solicitados pelas empresas. Segundo ela, “a avaliação psicológica no exame periódico é importante, pois, quando o profissional foi avaliado – em alguns casos, já que nem todas as empresas fazem uma avaliação no processo de seleção –, ele tinha uma vida, tinha uma rotina e ao longo que ele está atuando nesta empresa, muita coisa acontece”.

A psicóloga afirmou que é de “responsabilidade do próprio psicólogo a escolha do teste a ser utilizado em cada situação”. Ela também destacou que “até alguns anos atrás, a maioria dos testes usados eram europeus e americanos. Quando o CFP retirou esses testes para serem revalidados, eles foram reavaliados conforme o nosso contexto”.

 

 



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