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Mesa magna do IV Seminário lembra a luta das mulheres na Baixada Fluminense


Data de Publicação: 26 de março de 2018


A mesa magna do IV Seminário Violência contra a Mulher e Políticas Públicas teve como palestrante Yolanda Florentino, coordenadora do Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu, que abordou “As lutas das mulheres na Baixada Fluminense”.

IMG_4611“Em todos os espaços da sociedade, em todas as instituições, acontece a marginalização, a exploração e o pouco reconhecimento do trabalho da mulher. Cada uma aqui presente está na vanguarda das lutas por direitos. Somos nós que temos essa capacidade de transcender o nível individual das nossas necessidades para abraçar a luta em favor de uma sociedade melhor para todo mundo”, declarou, dando início à sua fala.

A seguir, a coordenadora do CDH lembrou nomes importantes de mulheres que se destacaram em sua luta por direitos na região da Baixada, tais como Josefa Pureza, Idalina Quintela Bolari, Solange Valeriano e Dona Dalva.

Josefa Pureza abraçou a luta das mulheres camponesas e foi fundamental pelo direito à terra na região. Idalina Quintela Bolari e Solange Valeriano, ambas professoras, tornaram-se referência para as mulheres na Baixada ao lutar pelo direito à educação. Já Dona Dalva, negra e semianalfabeta, sofreu violência doméstica em seu primeiro casamento e engajou-se na luta contra a violência à mulher na Baixada, mobilizando-se pela criação de uma delegacia especializada para atendimento a mulheres vítimas de violência na região.

Segundo ela, “é importante recuperar as experiências de lutas dessas e de outras tantas mulheres que souberam transcender todas as barreiras impostas pelo machismo e pela falta de oportunidades”.

“O machismo e a desvalorização da mulher acontecem exatamente porque os homens têm medo da capacidade criadora da mulher, da sua capacidade de luta. Temos que continuar lutando para que reconheçamos as nossas capacidades, não para sermos melhores do que os homens, mas exatamente para podermos garantir os mesmos direitos que eles têm”, acrescentou Yolanda Florentino.

 

 

 

 

 



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