Criada pelo Grupo Tortura Nunca Mais/RJ (GTNM/RJ) para homenagear pessoas e entidades que têm se destacado nas lutas de resistência popular e defesa dos Direitos Humanos em nosso país e no exterior, a 30ª edição da Medalha Chico Mendes de Resistência acontecerá no dia 2 de abril, às 18h, na UERJ – campus Maracanã.
Apoiada pelo CRP-RJ e pelo Sindicato dos Psicólogos do Estado do Rio de Janeiro (SINDPSI-RJ), entre outras entidades e movimentos sociais, a cerimônia é gratuita e aberta a todas (os) as (os) interessadas (os), não havendo inscrições prévias para participar.
Este ano, as (os) homenageadas (os) serão: Comandante Paulo Mello Bastos; Fabiana Braga; Mãe Meninazinha (Ilê Omolu Oxum); Ana Maria Tellechea; Ilma e Rômulo Noronha; Cosme Alves Neto (in memoriam); Jaime Petit (in memoriam); José Barreto (Zequinha – in memoriam); Ocupação Manuel Congo; Rute Fiúza; Milagro Sala; e Casa Nem.
O evento acontecerá no Teatro Odylo Costa Filho, na UERJ, localizada na Rua São Francisco Xavier, nº 524 – Maracanã.
Mais informações estão disponíveis na página do evento no facebook, clicando aqui.
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Sobre a Medalha
A Medalha Chico Mendes de Resistência foi criada pelo GTNM/RJ em 1989, mesmo ano em que, no dia 31 de março, os Ministros Militares homenagearam com a Medalha do Pacificador – a mais alta comenda do Exército – conhecidos torturadores do período da ditadura civil-militar. No ano anterior, em 22 de dezembro, Chico Mendes, importante ativista de lutas populares, havia sido assassinado.
O GTNM/RJ, então, indignado com esse assassinato e com a homenagem prestada a antigos torturadores, criou a Medalha Chico Mendes de Resistência para agraciar pessoas e entidades cujo trabalho tem se destacado na defesa da vida, da liberdade e dos Direitos Humanos.
A data escolhida para a entrega da Medalha faz referência ao dia do golpe militar, em 1º de abril de 1964, quando as Forças Armadas depuseram o então presidente João Goulart, dando início a 21 anos de período ditatorial em nosso país.