O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro registra sua indignação frente ao assassinato da vereadora Marielle Franco.
Marielle representava uma possível conquista do processo democrático ao ser eleita para a Câmara de Vereadores do município do Rio de Janeiro, apesar de ser mulher, negra e pobre. Seus eleitores também foram eliminados, impedidos de lutar junto à sua representante.
Marielle representava as lutas cotidianas para garantir que a participação ativa e igualitária das mulheres – e, entre estas, as mulheres negras e pobres – se fizesse presente, avançasse, interferisse no processo social.
Está de luto o processo democrático, o processo onde a vida humana pode plenamente vicejar e se desenvolver.
Estamos de luto todos os democratas do Rio de Janeiro e do mundo, pois mais uma de nossas vozes foi brutalmente silenciada.
Estamos em luta para continuar honrando a vida que Marielle dedicou à melhoria das vidas da população mais excluída e vulnerável da cidade do Rio de Janeiro.
Marielle, presente!