Dando sequência nas Pré-Mostras, o Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ), realizou no dia 25 de maio de 2024, a quarta edição da atividade, agora sendo realizada na Região Serrana. A anfitriã que abriu as portas para profissionais e estudantes de Psicologia dessa vez foi a UNIFESO, localizada em Teresópolis.
A participação de estudantes e profissionais da área promoveu uma troca de experiências que aprofundou a discussão sobre a necessidade de uma Psicologia com ética e de qualidade. Essa edição da Pré-Mostra foi mais um evento preparatório para o 12º Congresso Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, que ocorrerá em 2025.
Esta edição da Pré-Mostra foi a maior já realizada pelo CRP-RJ, com um número recorde de 187 pessoas credenciadas e 40 trabalhos apresentados. O sucesso do evento demonstra a importância da descentralização, uma das vertentes e iniciativas do plenário atual do Conselho, levando a Psicologia para mais perto da comunidade.
Para acompanhar na íntegra como foi o evento, acesse o canal oficial o do CRP-RJ no YouTube @realCRPRJ.
Abertura Institucional: O evento contou como apresentadora, Carla Rodrigues Ferreira, estudante de Psicologia da UNIFESO. A Abertura Institucional abordou a importância do CRP-RJ para a categoria, especialmente no que se refere à discussão de temas relevantes, como o acesso à saúde e as práticas integrativas, além da descentralização e do COREPSI. Estiveram presentes nesta mesa Francyne Andrade (CRP 05/55825), psicóloga, conselheira e coordenadora da Comissão Organizadora do COREPSI do CRP-RJ, Julia Nasser (CRP 05/33796), conselheira secretária do CRP-RJ, Heverton de Souza Muniz Moura (CRP 05/61078), colaborador da subsede da Região Serrana do CRP-RJ, Luciana Domard, assessora do curso de Psicologia da UNIFESO Teresópolis e Thais Lourenço (CRP 05/62992), colaboradora da Comissão Especial de Eventos e Comissão Especial de Relações Étnico-Raciais do CRP-RJ.
Iniciando o evento, a conselheira Francyne Andrade falou sobre o 17º COREPSI (Congresso Regional de Psicologia do Rio de Janeiro), processo preparatório para a escolha das diretrizes da próxima gestão do Conselho, através de um processo democrático que se desenvolve em quatro etapas, sendo a primeira de mobilização, a segunda de pré-congressos, a terceira o COREPSI e, por fim, o Conselho Nacional de Psicologia.
Julia Nasser destaca a honra em representar a diretoria executiva do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro na Pré Mostra. Enfatiza que a Mostra de Práticas de Psicologia tem como foco construir e desvelar que psicologia é essa produzida por profissionais e estudantes do Estado do Rio de Janeiro. A Conselheira Secretaria, em sua fala, destaca que a interiorização é um dos pilares de atuação do XVII Plenário do CRP-RJ. Pilar esse que se materializa nas séries de eventos orientativos a categoria, descentralizando por todo o Estado, levando acesso aos temas debatidos na capital, a toda categoria e estudantes das demais regiões.
O colaborador da subsede da Região Serrana, Heverton Muniz explicou como funcionam as subsedes no Regional e também fez um convite a todas(os) para acompanharem as atividades do CRP-RJ e da subsede de Petrópolis, incluindo visitar a subsede que abrange a região. O psicólogo também enfatizou a importância da participação de todos no evento, tanto psicólogas(os) quanto estudantes, para fortalecerem a Psicologia Serrana.
Luciana Domard, assessora do curso de Psicologia da UNIFESO, expressou o orgulho da UNIFESO em sediar a primeira Pré Mostra da região Serrana. Agradeceu pela participação dos alunos da instituição e afirmou que estará sempre de portas abertas para os eventos do Conselho.
A colaboradora da Comissão Especial de Eventos, Thais Lourenço, mencionou o número recorde de inscritos no evento e apresentou dados sobre a participação de estudantes e profissionais. Lourenço destacou a importância da pré-mostra como um espaço de troca de experiências e de produção de propostas para a próxima gestão do CRP-RJ. Ela também fez um convite para a participação ativa das(os) presentes, incentivando a troca de ideias e a construção de uma Psicologia mais justa e engajada.
Mesa de Abertura – Na fronteira das PICS: Limites Éticos da Clínica Psicológica
Com o tema “Na fronteira das PICS: Limites Éticos da Clínica Psicológica”, a mesa de abertura trouxe uma discussão rica, porém pouco abordada sobre as PICS (Práticas Integrativas Complementares em Saúde), mostrando a necessidade de um debate crítico e ético sobre sua inclusão na prática clínica. Compuseram a mesa Zarlete Faria (CRP 05/15377), supervisora técnica da COF do CRP-RJ, Victoria Gutiérrez (CRP 05/20157), conselheira do CRP-RJ, Rosângela Rozante (CRP 05/5024), psicóloga, mestre em clínica e Cláudia Vaz (CRP 05/35943), psicóloga da clínica de insuficiência Cardíaca, na mediação.
A supervisora da COF (Comissão de Orientação e Fiscalização), Zarlete Faria, apresentou o limite e o lugar das PICS, explicando como as práticas funcionam, trazendo exemplos como a arteterapia, constelação familiar, hipnotização, aromaterapia e cromoterapia e os riscos da utilização inadequada, orientando a leitura da Resolução 10/97 do Conselho Federal de Psicologia, que proíbe psicólogos de utilizar práticas não reconhecidas cientificamente. Ela aponta a necessidade de se ter cuidado para que as PICS não sejam utilizadas indiscriminadamente. Por fim, Faria sugere que as PICS são um tema importante a ser discutido, uma vez usadas sem o devido embasamento científico e com a devida autorização do Conselho estão inseridas na política nacional de práticas integrativas em saúde e podem gerar questionamentos sobre o papel da(o) psicóloga(o) e provoca as(os) participantes para que levem propostas ao COREPSI sobre as PICS.
Rosângela Rozante, especialista em Psicologia Infantil e Arteterapia, apresentou a arteterapia como uma prática integrativa. Ela destacou que a arteterapia é um campo de atuação vasto, com uma formação específica e um arcabouço teórico reconhecido. A psicóloga trouxe exemplos de sua prática, mostrando como a arteterapia permite que o paciente se expresse e, através da criação, reconheça suas emoções e dificuldades. Ela ainda explicou que o profissional de arteterapia deve ter uma formação adequada, e que a prática deve ser integrada com a Psicologia.
A psicóloga coordenadora da Comissão Gestora da Região Serrana e especialista em Terapia de Família e Casal em Abordagem Sistêmica, Victoria Gutierrez, abordou em sua fala a Constelação Familiar. Gutierrez expressou em sua fala uma crítica à constelação familiar, prática que vem ganhando popularidade, mas que, segundo ela, não se encaixa na terapia sistêmica.
Ela destaca o problema da Constelação Familiar ser frequentemente associada à terapia sistêmica, criando uma confusão e até mesmo um risco para a ética profissional. Segundo a conselheira, a Constelação Familiar não se baseia em princípios científicos e traz riscos de naturalizar a heterossexualidade compulsória, a desigualdade de gênero e a visão patriarcal de família e alerta para a necessidade de ter um olhar crítico sobre essas práticas e evitar misturar conceitos e técnicas de diferentes áreas.
A mediadora, Cláudia Vaz, abordou o desafio de delimitar o uso das PICS no contexto da psicologia. Ela chamou atenção também para a Resolução 10/97 do CFP, que proíbe psicólogas(os) de utilizar práticas não reconhecidas cientificamente. Vaz enfatizou a importância de se entender as técnicas e métodos utilizados, e alertou sobre os riscos da divulgação de práticas sem embasamento científico nas redes sociais.
Apresentação de trabalhos
Foram apresentados 40 trabalhos de psicólogas, psicólogos e estudantes de Psicologia da região, que compartilharam suas práticas e experiências nas mais variadas área de atuação da Psicologia. Esse já é o maior número de trabalhos apresentados em relação às últimas Pré Mostras realizadas.
Os trabalhos apresentados foram “Biblioterapia e Saúde Mental”, Emilly Pimentel Ribeiro, Marina dos Santos Del-Secchi, Raphael Ferreira de Ávila; “Núcleo de Direitos Humanos: território de saberes transdisciplinares na formação em Psicologia”, Claudia Freire Vaz, Olly de Queiroz Rocha, Dannielly Christina Pereira de Oliveira, Fabiane Regina Quesada Hallack; “Contribuições da Psicologia na produção contemporânea da infância vulnerabilizada socialmente”, Renata Tavares da Silva Guimarães; “Estereótipos, Violência Interpessoal e a Saúde mental de Homens e Mulheres”, Hector Botelho Carnevalli, Maria Eugênia Novaes Rocha, Danielle Aubrick Ferreira, Rita de Cássia Balter Beck, Nathany de Oliveira Silva Leite, Luciana Xavier Senra; “O que é ser Homem, e Mulher? Rodas Reflexivas Na Escola Pública”, Lucas Cariboni Fontaine, Claudia da Costa Guimarães Santana, Miguel Lima Moreira; “Racismo Estrutural: o uso indevido do reconhecimento de fotografias na esfera criminal”, Mônia Diniz, Claudia Vaz, Gabriella Claussen Correa, Fernanda Moledo; “A Psicologia na interface entre direitos e infância: visibilizando invisível”, Alessandra dos Santos Silva, Letícia Pereira Nascimento, Jacqueline Calazans Vargas, Leonardo Grandioso Mantuano, Pabulo da Silva Costa, Rayane Cristina Andrade; “Evolução da Síndrome de Burnout: perspectivas atuais e implicações sociais”, Larissa Karla de Melo da Silva, Gabriela Rodrigues da Cruz, Lucimar dos Santos Reis; “A barreira desceu e eu perdi o meu filho” – choveu a dor novamente”, Isis Lopes de Brito, Lucas Ferreira Blois, Marianna Ferreira Mello Cidade, Monica Lage dos Santos, Wanielly Souza Moraes, Raquel Soares de Mello Huck; “A tragédia de 2011: diagnóstico participativo de ações psicossociais comunitárias”, Regina Carmela Emília Resende, Isis Lopes de Brito, Wanielly Souza Moraes, Paloma Cristine Moraes, Maíra de Souza Gamarano, Camilla Marra; “Quando chove e o medo vem: psicologia das emergências e desastres”, Regina Carmela Emília de Resende, Isis Lopes de Brito, Simone Santos Oliveira, Wanielly Souza Moraes, Paloma Cristine Moraes, Maíra de Souza Gamarano; “Psicologia das Emergências e Desastres em Teresópolis, o ser e o fazer do GRUPPA”, Regina Carmela Emília de Resende, Isis Lopes de Brito, Simone Santos Oliveira, Wanielly Souza Moraes, Paloma Cristine Moraes, Maíra de Souza Gamarano; “Rede social de suporte: Estratégias com líderes comunitários na Gestão de Desastres”, Ariel Denise Pontes Afonso, Ricardo Lopes Correia; “A importância da Sala de espera na Promoção da Saúde”, Bernardo Rocha, Isabela Sathler, Júlia Luz, Manuela Duringer, Marianita Ozorio; “Autocuidado: reflexões em uma sala de espera”, Raiane Vitória Aguiar Rocha, Sarah Matos Couceiro, Carolina Moraes Silva, Katherine Schmitt, Larissa Bezerra Miguel, Vitória Caroline Guilherme Cirilo; “Acompanhamento terapêutico: tática possível no cotidiano da cidade”, Thiago José de Franco da Silva, Carla Rodrigues Ferreira, Maria Elisa Alves de Amorim; “Projeto Bem-me-quer Terê”, Aline Damazio, Anna Ponciano, Camila Lopes, Denise Rezende, Gabrielle Paim, Perla Ferreira; “Trabalho e estágio: o desafio da jornada dupla do estudante de psicologia”, Viviane Espírito Santo dos Santos, Jefferson Ribeiro de Araujo, Michel de Medeiros Coelho, Neliane Santos de Souza, Neuza Portella Sant Anna Corguinha, Tatiane de Carvalho da Silva; “Experiência de estágio social na UNIFESO”, Viviane Espírito Santo dos Santos, Daniel Soares Saraiva de Castro Mattos, Deise Feliciano da Silva, Leticia Meier de Medeiros, Marcos Vinicius Guarilha, Thiago Cabral Raimundo; “Horizonte Político-Social na Formação do Psicólogo”, Carolina Rosa Pacheco Fernandes, Renata Tavares da Silva Guimarães; “Reflexões de atuação no campo de estágio em Psicologia Social UNIFESO”, Daniel Soares Saraiva de Castro Mattos; “Pautando o Racismo Estrutural na prática de monitoria em Psicologia”, Cláudia Freire Vaz, Ana Carolina da Silva Duarte, Letícia Pereira Nascimento; “Observação como prática de Estágio Básico: desafios da formação em Psicologia”, Ana Paula da Silva Magalhães, Renata Tavares da Silva Guimarães; “Memória do corpo: expressão do inconsciente através da dança”, Carolina Rosa Pacheco Fernandes, Vandesilson da Silva, Jefferson Ribeiro de Araujo, Neliane Santos de Souza; “Atravessamentos vivenciados no campo prático em psicologia social”, Ana Carolina Chaves Cabral, João Roberto Pacheco Ramos, Sedric Pinheiro de Andrade Silva; “Conscientização de pacientes sobre a diferença entre psicólogos e terapeutas”, Leonardo Victor A. F. de Andrade; “Vulnerabilidade, interseccionalidade e mulheres vítimas de violência doméstica”, Carolina Aguiar de Oliveira.
“Feridas invisíveis, cuidados necessários: o abandono parental”, Larissa Karla de Melo da Silva, Rebecca Ferreira Lobo Andrade Maciel; “Interação homem-animal: a terapia assistida por animais”, Larissa Karla de Melo da Silva, Rebecca Ferreira Lobo Andrade Maciel; “Sala Lilás em Teresópolis: Avanço no combate da violência contra a mulher”, Camille Pierre Lippi, Larissa Pereira de Moraes, Ana Paula da Silva Magalhães; “Autolesão infantojuvenil: grupo operativo como estratégia de promoção de saúde nas escolas”, Vanessa Jabour Moreira Rodrigues; “Desenvolvimento infantojuvenil: reflexões sobre atuação do projeto social Florescer”, Leonardo Grandioso Mantuano, Jacqueline Calazans Vargas, Pábulo da Silva Costa, Alessandra dos Santos Silva, Leticia Pereira Nascimento; “Interfaces entre Psicologia e Inteligência Artificial”, Natan Gastardelli Kleis, Hector Botelho Carnevalli, Ingrid Bortolotti Gomes, Hugo Rocha de Oliveira, Cristiane Moreira da Silva; “Inteligência Artificial nos Processos de Recrutamento e Seleção”, Ivania Pacassa, Lucimar dos Santos Reis; “Autorregulação emocional para adolescentes em sistema de inclusão escolar”, Mariana Bernardo da Costa, Ana Paula Soares de Souza Rodrigues, Blenda Weytingh Porto da Silva, Dominike Mangueira Rento, Tamires Oliveira da Silva do Vale; “A revitimização da mulher e a ausência da ficha única no registro de violência doméstica”, Carolina Aguiar de Oliveira; “Logoterapia e Transtorno de Personalidade Borderline: (re)descobrindo o sentido da vida”, Danielly de Rezende Coutinho Faria; “Musicoterapia na humanização do ambiente hospitalar: interfaces da Psicologia”, Ana Paula Vergara Garcia, Alessandra Leal B. Milezi, Amanda Mendes Nascimento, Eduarda Alencar de Amorim, Luiza Caminada, Maria Carolina Azevedo Risicato Garcia de Lima; “Psicologia e Arte: uma abertura para si mesmo”, Giovanna Aragão dos Santos Pacheco, Livia Teixeira Vilarim, Ana Cloe Loques Marrelli.
Mesa de Encerramento – Cuidados com Sigilo, Produção de Documentos e Redes Sociais: Orientações para Profissionais e Estudantes. A Mesa de Encerramento trouxe um tema sempre muito procurado pelas(os) profissionais e estudantes, “Cuidados com Sigilo, Produção de Documentos e Redes Sociais: Orientações para Profissionais e Estudantes”. Foi composta por Thais Vargas (CRP 05/33228), conselheira do CRP-RJ, Júlia Nasser (CRP 05/33796), conselheira secretaria do CRP-RJ, Maíra Andrade (CRP 05/32352), conselheira do CRP-RJ e Wilber Canto, estudante de Psicologia da UNIFESO, na mediação, e teve como objetivo a discussão sobre a elaboração e o uso de documentos psicológicos, com foco na resolução 13/2022 que trata da psicoterapia. A mesa também buscou abordar as implicações da psicoterapia no contexto da justiça, do atendimento online e da divulgação de serviços psicológicos.
Iniciando a última mesa do evento, a conselheira secretária Júlia Nasser abordou a resolução 13/2022, destacando o processo de construção da resolução e a importância de definir a psicoterapia como uma prática de intervenção sustentada por conhecimento teórico e técnico. A conselheira destaca a importância da psicoterapia no âmbito da saúde mental e da ética profissional e comentou também sobre a necessidade de diferenciação entre a psicoterapia e outras práticas de intervenção. Sobre documentos, ela alertou sobre a importância do sigilo na produção de documentos e da ética profissional na relação com a justiça. Para leitura, além da resolução, Júlia Nasser também indicou o e-book “Clínica e suas práticas: discussões transversais sobre um fazer ampliado”, produzido pela Comissão Especial de Psicologia Clínica do CRP-RJ.
Maíra Andrade, conselheira do CRP-RJ, abordou a elaboração de documentos psicológicos, com foco na resolução 06/2019, que define os documentos psicológicos e seus elementos. Ela destacou a importância de se atentar às estrutura dos documentos, da inclusão do nome completo da(o) psicóloga(o) bem como do número do registro no CRP. A coordenadora da Comissão de Avaliação Psicológica do CRP-RJ também falou sobre o sigilo, a guarda dos documentos, processos éticos por documentos mal elaborados, a necessidade de uma entrevista devolutiva com o paciente e também deixou como sugestão de leitura o e-book “Aplicabilidade da Avaliação psicológica em Diferentes Contextos” produzido pela Comissão Especial de Avaliação Psicológica do CRP-RJ.
A coordenadora da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) do CRP-RJ, Thais Vargas, trouxe sua perspectiva sobre o sigilo. Ela ressaltou a importância de proteger a privacidade do paciente, a responsabilidade com a vida das pessoas que são atendidas e a necessidade de garantir um espaço seguro e de confiança para o atendimento psicológico. A conselheira comentou sobre a necessidade de diferenciar o perfil profissional do perfil pessoal em redes sociais, a preservação do paciente e não exposição nas mesmas e alertou sobre os riscos da divulgação inadequada de serviços e enfatizou que o estudante ainda não é profissional, não podendo fazer divulgação nem atendimento.
O mediador Wilber Canto, finalizou falando que seja na psicoterapia, ou na elaboração de documentos psicológicos, o psicólogo trabalha com vidas humanas, e o Conselho fica a par de fiscalizar essa prática além de orientar, disponibilizando todo o material falado durante todo o evento para a categoria ter embasamento teórico. O mediador ainda convocou os estudantes a se informarem, lerem e estudarem os conteúdos disponíveis nos sites do CRP-RJ e no do CFP, para que sejam formadas(os) profissionais com responsabilidade.