O Conselho Federal de Psicologia lançou, no final de novembro, uma nota técnica de orientação profissional para casos de violência contra a mulher. No documento, o CFP aponta que, em casos de risco de feminicídio, deve haver quebra de sigilo profissional, isto é, a (o) psicóloga (o) deve recorrer à denúncia se constatar risco à vida da mulher vítima de violência.
Clique aqui e veja a íntegra da nota técnica do CFP.
Violência contra a mulher
Diariamente, um número alarmante de mulheres, jovens e meninas é vítima das mais diversas formas de violência em todo o país. E os casos de violência contra a mulher não param de crescer. Para se ter ideia da gravidade dessa situação, o Brasil ocupa, tragicamente, a 5ª posição no ranking mundial de feminicídios: são quase cinco homicídios contra mulheres para cada 100 mil habitantes.
No dia 25 de novembro, Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, o CRP-RJ lançou uma campanha, em seu site e mídias sociais, convocando as (os) psicólogas (os) do estado do Rio a mobilizarem-se no fortalecimento da luta pelo fim da cultura da violência – física, psicológica, sexual e/ou institucional – à mulher brasileira.