Nove instituições foram eleitas, no dia 10 de novembro, para ocupar as vagas representativas da sociedade civil no colegiado que compõe o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH). Único Conselho Profissional presente nessa representação, o Conselho Federal de Psicologia foi reeleito para compor o plenário do CNDH para o biênio 2016-2018.

Ao todo, 34 organizações disputaram os nove assentos disponíveis, tendo sido eleitos, além do CFP, o Conselho Indigenista Missionário, a Plataforma de Direitos Humanos (Dhesca Brasil), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a Justiça Global, a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil (UNISOL Brasil) e o Movimento de Meninos e Meninas de Rua (MNMR).

O CNDH tem por finalidade promover e defender os Direitos Humanos por meio de ações nacionais de caráter preventivo, protetivo e reparador de situações violadores desses direitos. Ele é composto por 11 membros indicados pelo governo federal e nº igual de integrantes representando a sociedade civil organizada. Dos 11 representantes da sociedade civil organizada, nove são eleitos e os outros dois são indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e União.

A reeleição do CFP para compor o CNDH é muito importante no atual cenário político do país por marcar o compromisso ético, político e social da Psicologia, como ciência e profissão, na defesa dos Direitos Humanos para toda a população brasileira, em especial às suas parcelas historicamente minorizadas e vulnerabilizadas.

Com informações do CFP e da Agência Brasil.