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Crepop recebe contribuições online para referências sobre atuação no Sistema Prisional


Data de Publicação: 13 de maio de 2016


O site do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop) receberá, até o próximo dia 15 de abril, contribuições de psicólogas e psicólogos para a elaboração de referências técnicas de atuação no sistema prisional. A pesquisa foi iniciada em 2007, e teve importante momento na última sexta-feira (16 de março), quando um grupo de profissionais atendeu ao convite do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) e se reuniu no auditório do Sind-Justiça, no Rio, para Consulta Pública sobre o documento de referência.Encontro reuniu profissionais que atuam em diferentes áreas Assessor do Crepop no CRP-RJ, Tiago Régis explicou a metodologia da pesquisa aos presentes O documento, que também pode ser acessado na página do Crepop, foi elaborado em um processo que envolve várias etapas. A primeira consistiu na realização de grupos regionais com profissionais ligados à área de atuação. Os encontros resultaram em relatoórios que, sistematizados pela consultoria de pesquisa do Crepop, subsidiaram uma Comissão Ad hoc na confecção do texto agora disponível para consulta pública.

A importância do processo de consulta pública reside na possibilidade de a categoria poder intervir no texto apresentado, podendo, assim, qualificar o documento, aprimorando os mecanismos de coletivização da pesquisa. Após a apreciação das sugestões apontadas na consulta pública, a Comissão Ad hoc finalizará a pesquisa e as Referências Técnicas para atuação dos Psicólogos no Sistema Prisional serão publicadas.

O encontro do último dia 16 reuniu profissionais com diferentes vivências e experiências, com atuação ligada de forma direta ou indireta à área da pesquisa. O grupo realizou uma leitura conjunta do documento, sugerindo melhorias e acertos e destacando pontos questionáveis. Na sequência do trabalho, o psicólogo Tiago Régis de Lima (CRP 05/37479), assessor técnico do Crepop no CRP-RJ, vai conduzir a elaboração de um relatório, que passará por avaliação dos profissionais participantes do encontro.

A psicóloga Maria Márcia Badaró Bandeira (CRP 05/2027), que trabalhou por 30 anos no Sistema Prisional e é colaboradora do CRP-RJ, participou da Comissão Ad hoc responsável pela pesquisa, e destacou a importância da participação dos profissionais no processo. Ela lembra que houve momentos de intensos debates nos últimos anos, que suscitaram a criação e a suspensão da Resolução 09/2010 do CFP e a polêmica em torno da criação da Resolução 012/2011.

“É fundamental que os profissionais estejam envolvidos nesse processo, pois a Comissão, apesar de ser qualificada, pode deixar alguns pontos passarem em branco. A contribuição e o envolvimento dos psicólogos e psicólogas ajuda a criar um documento que possa, de fato, ser tido como uma referência de atuação”, concluiu Márcia.