Na manhã desta segunda-feira, dia 16 de dezembro, policiais militares do Batalhão de Choque prenderam mais de 25 manifestantes que estavam dentro da Aldeia Maracanã. O movimento indígena ocupou na madrugada de sábado para domingo o antigo prédio do Laboratório Nacional Agropecuário do Ministério da Agricultura, que fica ao lado da Aldeia Maracanã. Segundo os indígenas, este era um espaço que pertencia também à aldeia, por isso o motivo da ocupação.

A intimidação da polícia começou já na tarde de domingo, dia 15 de dezembro, por volta das 16h. Os policiais militares do Batalhão de Choque cercaram a Aldeia Maracanã, jogando gás lacrimogêneo e spray de pimenta. No espaço, havia mais de 150 pessoas reunidas em um encontro do Frente Independente Popular (FIP). Lá estavam crianças, idosos e grávidas. Foram inúmeras as tentativas de negociação.

O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) repudia veementemente mais uma de inúmeras manifestações de truculência das autoridades governamentais e da polícia contra os manifestantes no estado do Rio de Janeiro.