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VI ENCONTRO DOS PSICÓLOGOS DO TR NSITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ACONTECE NA SEDE DO CRP-RJ


Data de Publicação: 25 de janeiro de 2024


Mesa de Abertura Institucional

Participaram da mesa institucional Bruno Cabral, representante do Detran/RJ; Janaína Sant’Anna (CRP 05/17875), psicóloga especialista em Psicologia do tráfego, colaboradora do CRP-RJ, membro do Núcleo de Psicologia e Tráfego, conselheira titular do Conselho Estadual de Trânsito – CETRAN., conselheira Suplente da Secretaria Nacional de Trânsito – SENATRAN – Câmara Temática de Saúde para o Trânsito – CTST, presidente da ABRAPSIT-RJ – Associação Brasileira de Psicologia do Tráfego RJ; Lúcia de Fátima Torres Guimarães (CRP 05/11316), conselheira e membro da diretoria da UCTRERJ, pós-graduada e perita em Psicologia do Tráfego, pós-graduada em Neuropsicologia, perita judicial e Psicóloga credenciada da Polícia Federal; Augusto Lima, advogado, pós-graduação em Ciência Política, pós-graduação em Legislação de Trânsito, ex-servidor da Secretaria da Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro, ex vice-presidente do CETRAN/RJ, atualmente presidente do Conselho Estadual de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro – CETRAN/RJ; Maíra Andrade (CRP 05/32352), conselheira no CRP-RJ, coordena a Comissão Especial de Avaliação psicológica, Comissão de Orientação e Ética (COE) e o Núcleo de Psicologia e Tráfego, é responsável técnica do Núcleo Integrado de Desenvolvimento Humano (NIDH), onde atua com Avaliação Psicológica e Neuropsicológica na área Clínica e Organizacional, docente de disciplinas como Avaliação psicológica, Psicologia do Trabalho e Organizacional e Saúde do trabalhador, tem experiência com avaliação psicológica para concursos públicos do Rio de Janeiro e João Henrique de Araujo Marinho (CRP 05/70990), psicólogo, pós-graduado em Psicologia do Trânsito, pós-graduado em Avaliação Psicológica, diretor da Divisão Médica e Psicológica de Trânsito – DETRAN/RJ e colaborador do Núcleo de Psicologia e Trânsito do CRP-RJ.

 

Maíra Andrade apresentou o Núcleo de Psicologia e Tráfego para os participantes presenciais e online. O Núcleo foi o responsável pela organização do evento. “O Núcleo foi criado com o objetivo de debater questões de tráfego em suas diversas mobilidade como rodoviária, aérea, ferroviária e hidroviária.” Maíra também aproveitou para convidar a categoria para participar do evento Psicologia nos diferentes contextos do tráfego: marítimo, aéreo e ferroviário”, que ocorrerá no próximo dia 25 de outubro, de forma online a partir das 18h30.

 

A presidenta da ABRAPSIT-RJ, Janaína Sant’Anna falou sobre os eventos com a temática de trânsito que estão sendo realizados para orientar a categoria e a população nos cuidados e educação no trânsito. “Hoje damos sequência a encontros planejados e ainda teremos mais. Os eventos são voltados para a atuação da psi no trânsito e capacitação da categoria.”

 

A psicóloga Lúcia de Fátima trouxe ao debate a reflexão sobre a conscientização da população, para que ela seja melhor orientada sobre como se comportar no trânsito. “Nosso trabalho hoje é voltado para atendermos os profissionais que trabalham na área de trânsito com o objetivo de união de modo que atendamos a população, conscientizando-a e educando-a. Nosso país é um dos países que mais matam no trânsito”, alerta.

 

Integração com as demais áreas profissionais para a reeducação da população sobre o trânsito, foi destaque da fala de João Araujo. “O trânsito é cada vez mais imperativo e carece de mais atenção. Hoje a integração multidisciplinar é essencial”.

 

Bruno Cabral finalizou as falas da mesa trazendo em sua fala a convergência de interesse coletivo entre a Psicologia, trânsito, pedestres e motoristas, acerca da saúde mental. “A importância da Psicologia sobre o trânsito é integral. A partir do momento que o pedestre sai de casa, ele pode causar um acidente mediante ao aspecto da saúde mental dele naquele momento.”

 

Mesa de Debates 1 – Impactos dos sinistros de trânsito na saúde e qualidade de vida das pessoas

A primeira mesa de debates levou o tema “Impactos dos sinistros de trânsito na saúde e qualidade de vida das pessoas”. Os palestrantes dessa mesa foram Germana Lyra Bahr, diretora do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), médica pediatra com graduação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e residência médica no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), MBA executivo pela COPPEAD/UFRJ e mestrado em administração pela Escola de Negócios de Audencia/Nantes, Especialista em Gestão da Mudança, conselheira do Columbia Global Center (CGC/Rio de Janeiro) e do Instituto Desiderata; Janaína Sant’Anna (CRP 05/17875), psicóloga especialista em Psicologia do tráfego, colaboradora do CRP-RJ, membro do Núcleo de Psicologia e Tráfego, conselheira titular do Conselho Estadual de Trânsito- CETRAN, conselheira suplente da Secretaria Nacional de Trânsito – SENATRAN – Câmara Temática de Saúde para o Trânsito- CTST e presidente da ABRAPSIT-RJ – Associação Brasileira de Psicologia do Tráfego RJ e Marcos Esner Musafir, membro titular da SBOT – Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia tendo sido seu 40º presidente em 2007; Medical Officer na OMS – Organização Mundial da Saúde no departamento de violências e traumas para implantação de políticas públicas de trauma global entre (2008-2009) em Genebra, ex-diretor do INTO – Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (2013), foi Secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (2014), realizador de dezenas de estudos, pesquisas e campanhas de trânsito para colaborar com políticas públicas de saúde focado em promoção da Prevenção.

 

A diretora do INTO, Germana Lyra introduziu como funciona o hospital nos atendimentos às vítimas de trânsito apresentando alguns casos, a parceria com o DETRAN na campanha Maio Amarelo, sobre o alto índice de acidentes e a importância que a instituição tem para o Estado. “Os acidentes possuem um impacto econômico pessoal e mental. A missão do INTO é receber todas as pessoas do país para oferecer qualidade de saúde e vida”.

 

O médico Marcos Musafir falou sobre os altos custos e impactos na saúde, sociais e materiais que os acidentes trazem. O médico também enfatizou a questão da consciência de toda a população no trânsito. “O foco de todos nós é o usuário de trânsito. A união de todos os profissionais da saúde com o objetivo de orientar. O uso do celular e a falta do cinto no banco traseiro, são os maiores fatores de mortes dos acidentes”, sinaliza.

 

Janaína Sant’Anna falou sobre a desrespeito dos condutores com relação à velocidade máxima nas vias imposta pela prefeitura e o atendimento psicológico no pós-sinistro e alerta, “todo comportamento no trânsito tem uma consequência!”

 

Mesa de Debates 2 – Perícia Psicológica e Junta Psicológica no Trânsito

“Perícia Psicológica e Junta Psicológica no Trânsito” foi o tema da segunda mesa do evento, contando como palestrantes Juliana de Barros Guimarães (CRP 02/10764), psicóloga, conselheira federal do CFP (gestão de 2022 a 2025), psicóloga clínica e psicanalista, especialista em Psicologia do Trânsito, em Avaliação Psicológica e Gestão Pública, mestranda em Saúde Mental e Transtornos Aditivos – HCPA/UFRGS, diretora científica da Abrapsit Nacional, presidente da Abrapsit/PE e membro da Câmara Temática de Saúde no Trânsito do CONTRAN, João Henrique de Araujo Marinho (CRP 05/70990), psicólogo, pós-graduado em Psicologia do Trânsito, pós-graduado em Avaliação Psicológica, diretor da Divisão Médica e Psicológica de Trânsito – DETRAN/RJ e colaborador do Núcleo de Psicologia e Trânsito do CRP-RJ e Janaína Sant’Anna na mediação.

 

Juliane Guimarães participou do evento de forma online direto de Brasília. A psicóloga que atualmente é conselheira do CFP falou sobre a grande conquista do CRP-RJ em focar em um tema muito importante. A psicóloga falou também sobre os testes psicológicos, recursos para fazer a perícia, técnicas que permitem avaliar se o candidato está apto a retirada da CNH – Carteira Nacional de Habilitação. “O trânsito é um espaço de todos. Mesmo sem dirigirmos somos obrigados a transitar como pedestres. Devemos todos respeitar as leis para evitarmos transtornos”.

 

João Araujo falou sobre os testes psicológicos e sobre a formação para emissão da CNH voltada para candidatos com espectro autista, que sofrem com ansiedade principalmente no trânsito caótico. “Não somos apenas um aplicador de testes e o candidato não deve ser apenas um número. Precisamos ser psicólogos para além do trânsito”, disse o psicólogo sobre a saúde mental dos candidatos.

 

Janaína finalizou a mesa comentando sobre a nova demanda de pessoas candidatas a retirada da CNH. “São condutores que nunca passaram pela consulta com um psicólogo. Temos que mostrar a elas também o lado do sinistro do trânsito. Temos o papel fundamental de alertar esses condutores.”

 

Mesa de Debates 3 – Psicopatologia e comportamento autodestrutivo no trânsito

Emanuelle Silva Araújo (CRP 05/30306), psicóloga clínica, docente e palestrante, mestre em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE, especialista em Suicidologia: Prevenção e Posvenção, Processos Autodestrutivos e Luto pela Universidade Municipal de Caetano do Sul, especialista em Psicologia Hospitalar e da Saúde pela PUC-Rio, especialista em Psicologia Jurídica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, formação clínica em Gestalt-Terapia pelo Centro de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento da Gestalt-Terapia – Clínica Sandra Salomão; Carla Barboza (CRP 05/60831), psicóloga, perita de trânsito, pós-graduada em “Psicologia do Tráfego” atualmente faz parte da Junta Psicológica do Detran/RJ, é colaboradora do Núcleo de Psicologia e Tráfego do CRP-RJ e Maria Cristina Fialho da Cunha Martins (CRP 05-14856), pico loga, perita em Psicologia de trânsito, pós-graduação em Psicologia do Tráfego, membro da Junta Psicológica do DETRAN/RJ, é colaboradora do Núcleo da Psicologia do Tráfego do CRP-RJ.

 

Emanuelle Araujo seguiu com a quarta mesa do evento. Falando sobre comportamento autodestrutivo a psicóloga dialogou com os participantes sobre raiva e triste, psicopatologia e trânsito e o modo de entender as limitações mentais do condutor. “ A autodestruição não é só o suicídio. O tabagismo, abuso de álcool e outras drogas, alimentação inadequada, trabalho excessivo entre outros tópicos também somam as doenças psicossomáticas, como o infarto.”

 

A psicóloga Carla Barboza em sua fala afirmou que “as psicopatologias não podem definir quem o candidato é na hora da emissão da sua carteira”. A psicopatologia foi uma palavra muito presente nesta terceira mesa.

 

Maria Cristina Martins levantou a questão do tratamento das pessoas com TEA – Transtorno do Espectro Autista nos órgãos que liberam a CNH. “Devemos tirar os rótulos da pessoa que está sendo avaliada. Numa avaliação em conjunto com outros profissionais se esse indivíduo estiver estabilizado, bem, ele deve ser liberado para se tornar um condutor.”

 

Mesa de Debates 4 – Instrumentos para Perícia Psicológica no Trânsito

A penúltima mesa do evento, teve como tema “Instrumentos para Perícia Psicológica no Trânsito”, e sua composição teve Maíra Andrade (CRP 05/32352), conselheira no CRP-RJ, coordena a Comissão Especial de Avaliação psicológica, Comissão de Orientação e Ética (COE) e o Núcleo de Psicologia e Tráfego, é responsável técnica do Núcleo Integrado de Desenvolvimento Humano (NIDH), onde atua com Avaliação Psicológica e Neuropsicológica na área Clínica e Organizacional, docente de disciplinas como Avaliação psicológica, Psicologia do Trabalho e Organizacional e Saúde do trabalhador, tem experiência com avaliação psicológica para concursos públicos do Rio de Janeiro; Fernanda Severo (CRP05/34538), psicóloga, graduada pela Universidade Luterana do Brasil – Canoas (RS), pós-graduada em Neuropsicologia e Reabilitação na Celso Lisboa, especialista em docência do ensino superior pela Estácio de Sá, especialista em Avaliação Psicológica, IPOG, há dezesseis anos exercendo suas atividades na Mago Psico Testes, ministrando cursos e palestras para profissionais e estudantes da área de Psicologia, detém domínio na utilização de testes psicológicos voltados para o contexto organizacional, neuropsicológico e clínico. Gerente Comercial e Administrativa e Responsável Técnica da Mago Produtos, é colaboradora da Comissão Especial da Avaliação Psicológica do CRP-RJ e Márcia Aragão (CRP 05/10894), psicóloga, perita examinadora do Trânsito, pós-graduada em docência em nível superior pela Universidade Estácio de Sá, pós-graduada em Psicologia do Trânsito e Mobilidade Humana, com título de especialista em Psicologia do Trânsito, exerce suas atividades em avaliação psicológica há aproximadamente 37 anos, com vários cursos de aperfeiçoamento na área.

 

A conselheira do CRP-RJ Maíra Andrade falou sobre a avaliação psicológica que atravessa diversas áreas da Psicologia, sobre a cartilha de avaliação psicológica, lançada pelo CFP em 2022 e sobre a resolução 06/2019 que versa sobre a produção de documentos. A psicóloga ainda alertou sobre quem pode aplicar essas avaliações, “os testes psicológicos precisam ser feitos pelos profissionais de Psicologia. É de responsabilidade nossa a aplicação dessa avaliação”.

 

Márcia Aragão apresentou alguns testes psicológicos e suas respectivas finalidades. “Os testes psicológicos permitem aferir as condições psicológicas dos indivíduos para dirigir (atenção, memória, raciocínio e personalidade) verificando, minimamente, se essas pessoas são capazes ou não de conduzir veículo sem perigo para si e para os outros”.

 

Mesa de Debates 5 – Avaliação Psicológica para Pessoas com Deficiência

“Avaliação Psicológica para Pessoas com Deficiência” foi o tema da última mesa do evento. As (os) palestrantes foram Fernanda Severo (CRP 05/34538), psicóloga, graduada pela Universidade Luterana do Brasil – Canoas (RS), pós-graduada em Neuropsicologia e Reabilitação na Celso Lisboa, especialista em docência do ensino superior pela Estácio de Sá, especialista em Avaliação Psicológica, IPOG, há dezesseis anos exercendo suas atividades na Mago Psico Testes, ministrando cursos e palestras para profissionais e estudantes da área de Psicologia, detém domínio na utilização de testes psicológicos voltados para o contexto organizacional, neuropsicológico e clínico. Gerente Comercial e Administrativa e Responsável Técnica da Mago Produtos, é colaboradora da Comissão Especial da Avaliação Psicológica do CRP-RJ e Hugo Castro (CRP 05/62057), psicólogo, pós-graduação em Psicologia do Trânsito, pós-graduando em Psicologia Jurídica, psicólogo perito, Tribunal Regional do Trabalho – RJ, colaborador do CRP-RJ atuando na Comissão Especial de Avaliação Psicológica e Núcleo de Psicologia do Tráfego, instrutor de Psicologia Aplicada ao Trânsito nos cursos de formação de agentes de trânsito DETRAN-RJ, diretor científico ABRAPSIT-RJ, psicólogo voluntário na Vara Especial de Crimes Contra Criança e Adolescente – VECA, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

 

Hugo Castro falou sobre o público PCD – Pessoa com Deficiência – e a garantia de um tratamento igualitário e digno nos testes psicológicos e formação para emissão de CNH. “Nem sempre é pensando no público que tem algum tipo de deficiência. São inúmeras deficiências diferentes que os testes não conseguem abranger.” O psicólogo ainda orientou a categoria a leitura da Nota Técnica 04/2019 que orienta psicólogas(os), pesquisadores, editoras e laboratórios responsáveis quanto às pesquisas para construção, adaptação e estudos de equivalência de testes psicológicos para pessoas com deficiência e altera a Nota Técnica “Construção, Adaptação e Validação de Instrumentos para Pessoas com Deficiência”.

Finalizando a mesa e o evento, a psicóloga Fernanda Severo em sua fala levou a mesa a promoção e prevenção de saúde sendo um processo amplo e estruturado, falou da resolução 927/22 da CONTRAN que fala sobre o exame de aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas de que tratam o art. 147, I e §§ 1º a 4º e o art. 148 da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro e as possibilidades de ferramentas personalizadas para cada PCD, incluindo avaliação psicológica online. “Fazer entrevista bem feita para entendermos melhorar a forma de vivência dele, pois existem inúmeras deficiências. Precisamos adaptar a técnica conforme a deficiência”, disse a psicóloga.

 

O público presencial e online puderam dialogar com as mesas.

Você pode assistir na íntegra o evento acessando o canal oficial do CRP-RJ no YouTube a primeira e a segunda parte do evento.



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