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Pela liberdade de Wallace e de todos os presos políticos!


Data de Publicação: 16 de setembro de 2013


Na tarde da última quinta-feira, dia 12 de setembro, por volta das 16h, amigos e familiares de Wallace Vieira Santos, de 26 anos, estudante de Psicologia que foi preso durante as manifestações do Grito dos Excluídos que ocorreram no dia 7 de setembro, no centro do Rio de Janeiro, se reuniram em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

A principal reivindicação é pela liberdade do jovem. Wallace Vieira está preso há uma semana. Segundo os policiais, ele foi encontrado com quatro sinalizadores de fumaça. Wallace foi levado para a penitenciária Bangu 9, onde permanece sem direito a visitas.

Outra exigência dos estudantes e familiares é que eles tenham o direito de visitá-lo. Saber se os remédios levados pelos familiares foram entregues e se a Universidade Veiga de Almeida irá abonar as faltas dele durante este período em que ele se encontra preso. Pois ele já está no 8° período e não pode ser prejudicado por faltas.

O primo de Wallace, Vinicius Santtana, disse estar preocupado, pois em nenhum momento o presídio deixou os familiares terem contato com o jovem. “Estamos aqui protestando e queremos a libertação dos presos políticos. Ele foi levado para a 12° DP. Depois encaminharam para Bangu e só é permitida a visita depois de 20 dias preso. Ele é o único detido durante as manifestações de 7 de setembro que ainda está preso. Ainda não foi permitido o contato com ele. Exigimos vê-lo”, concluiu.

A advogada Rafaela Lopes, que acompanha o caso de Wallace, afirma que as justificativas da polícia para prender os manifestantes não estão dentro da lei. “As justificativas são as mais variadas. É um processo bastante complicado. Um dos jovens foi preso no Grito dos Excluídos, por exemplo, porque estava com um estilingue. Ou seja, não há justificativas para as prisões. Sem contar, que cada cidadão tem o direito de se manifestar. Eles não podem ser presos”, finalizou.

Depois de reunidos na Câmara Municipal, os mais de 200 estudantes caminharam até o Tribunal de Justiça, onde estavam mais outros manifestantes protestando pela libertação de outros presos políticos. Depois passaram pela Rua da Assembléia em direção à Av. Rio Branco, dando seu recado. O caso do estudante também foi encaminhado para a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).