Com o tema ‘Psicologia e o Sistema Único de Assistência Social’ (SUAS), na tarde da última quinta-feira, dia 14 de março, por volta das 14h, teve início o Pré-COREP 2013 na Fundação São José, em Itaperuna. Foram convidados para o debate, as psicólogas Fátima dos Santos Siqueira Pessanha (CRP 05/9138), e Gabriella Hernandes Vieira Sampaio (CRP 05/34811); e o psicólogo Sergio Correia da Fonseca (CRP 05/32333). Participaram do encontro cerca de 20 pessoas, entre estudantes e profissionais da área.
Fátima iniciou o bate-papo falando da importância da subsede do CRP-RJ em Campos. Para ela, a descentralização das decisões e dos trabalhos é um grande passo conquistado e que deve ser mantido. “A subsede está de portas abertas para receber os psicólogos. É uma forma que temos para melhorar o nosso trabalho e fazê-lo de acordo com a nossa realidade, com a nossa demanda. Pois fazer parte do Conselho é com a ideia de trazer credibilidade ao nosso trabalho. É importante a gente discutir a nossa profissão. Precisamos debater, renovar, pedir ajuda, tirar dúvidas, é o nosso papel”, completa.
Sérgio, psicólogo-técnico da subsede do CRP-RJ Campos, afirma que o serviço de assistência social é uma política pública, e que esta é uma nova área de atuação dentro da psicologia. Ele diz também que esta é uma das ações mais discutidas entre os psicólogos na região. “O CRP_RJ e o Conselho de Assistência Social (CREAS) resolveram se unir para fortalecer o tema e já fizeram nove encontros. Foram organizamos três eventos, duas oficinas que tiveram como objetivo trabalhar e agregar esses profissionais e discutir as problemáticas relacionadas ao tema”, disse o psicólogo.
Durante o encontro, Sergio continuou fazendo o espelho do trabalho entre os dois conselhos, e ele garante que esta é uma troca que dá certo. “É importante esse contato, essa parceria. Essa parceria aponta o que nós enquanto profissionais podemos fazer para melhorar a sociedade e trabalhar melhor com os usuários”, conclui.
Já a psicóloga Gabriela fala um pouco do sistema público de assistência. Segundo ela, a partir do momento em que foi criado o SUAS, foi criado a legislação em plano nacional de assistência social para que fosse feito a travessia de paradigmas. Gabriela ressalta também que as escolas de psicologia não preparam o futuro profissional para trabalhar o tema da assistência social em comunidades e que ter um olhar que respeite o território é importante. “Existem outras formas de atuação. As escolas nos preparam para o olhar clínico apenas. A psicologia trabalha com a garantia de direitos e devemos priorizar isto. Devemos resgatar o que faz sentido para aquela comunidade, para aquele determinado território e depois trabalhamos em cima da riqueza histórica daquele local”, finaliza a psicóloga.
No segundo momento, houve a escolha da mesa diretora formada por: Fátima dos Santos Siqueira Pessanha (CRP 05/9138), Cristiane Toledo de Souza (CRP 05/42186) e Charlene de Souza (CRP/0544527). Ato contínuo houve a eleição de delegados, sendo três eleitos. Foram oito propostas votadas com modificação.