Numa ação conjunta com nove Conselhos Profissionais, o Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, em articulação dentro do Conselhinho, participou, no dia 6 de fevereiro, de uma intervenção para fiscalizar o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu.
Essa ação é o desdobramento de uma reunião de representantes fiscais e membros de 10 Conselhos Profissionais – incluindo o CRP-RJ – realizada no dia 24 de janeiro a pedido da prefeitura de Nova Iguaçu, que decretou, no começo do ano, estado de calamidade pública para a saúde do município.
Nessa ocasião, representantes desses conselhos estiveram reunidos com os gestores do Gabinete de Crise instalado no hospital após o decreto municipal. O objetivo foi apresentar ao núcleo fiscal as principais demandas do hospital e solicitar uma avaliação técnica por parte dos conselhos integrantes.
Além do CRP-RJ, integram o núcleo fiscal representantes do Conselho Regional de Farmácia, Fonoaudiologia, Serviço Social, Odontologia, Nutrição, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Engenharia, Técnico em Radiologia e Biologia.
Pelo CRP-RJ, marcou presença a psicóloga e membro da Comissão Gestora da Subsede da Baixada, Denise Malheiro (CRP 05/18051), que acompanhou a fiscalização realizada por duas psicólogas da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) ao setor de Psicologia do hospital.
“Entendo que este momento é de grande importância, tanto para os profissionais quanto para o CRP-RJ, pois reforça a proposta da atual gestão do Conselho de estar junto com a categoria, buscando dar respaldo para os seus movimentos, levando informação e orientação aos profissionais e fazendo-se reconhecer enquanto categoria profissional”, destaca Denise. “Essa solicitação do município de Nova Iguaçu, em meu ponto de vista, é positiva, pois abre possibilidades, dentre elas o diálogo entre gestores, profissionais e seus respectivos conselhos de classe”, defende ela.
Os representantes do núcleo fiscal agendaram para o dia 7 de março uma reunião na qual será feito o relatório final resultante da ação conjunta. A expectativa é que o núcleo fiscal expanda sua atuação para os demais municípios da Baixada Fluminense e também que a análise da situação da saúde posa abranger todos os serviços desses municípios.