O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro – CRP-RJ, por meio da Comissão Gestora da Subsede Leste Fluminense, realizou no dia 17 de novembro uma oficina com o tema Produção de Documentos. Este foi o primeiro evento presencial da Comissão Gestora e, ocorreu no auditório da Faculdade Maria Thereza – FAMATH, localizada na Avenida Visconde do Rio Branco, no bairro de São Domingos, Niterói.
Participaram do evento as psicólogas e conselheiras do XVII Plenário do CRP-RJ Ágnes Cristina da Silva Pala (CRP 05/32409), coordenadora da Comissão Gestora do Leste Fluminense, colaboradora da Comissão Especial de Psicologia Clínica e do Eixo de Laicidade do CRP-RJ e, Maíra Andrade (CRP 05/32352), docente e coordenadora da Comissão Especial de Avaliação Psicológica; da Comissão de Orientação e Ética; do Núcleo de Psicologia e Tráfego do CRP-RJ e responsável técnica do Núcleo Integrado de Desenvolvimento Humano (NIDH).
No evento foi abordada a relevância do cumprimento da Resolução CFP 01/2009, sobre obrigatoriedade de registro decorrente de prestação de serviços psicológicos. E, com base na Resolução CFP 06/2019, foram apresentados os tipos de documentos solicitados aos profissionais de psicologia, como: declaração, atestado psicológico, relatórios psicológico e multiprofissional, laudo psicológico e parecer psicológico.
Foram expostos o conceito, a finalidade e a estrutura detalhada de cada documento e o que não deve ser feito em cada caso.
A oficina foi pautada pela resolução CFP nº 06/2019 que institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional.
Sobre a importância de estar atento às resoluções, Ágnes pontuou “precisamos adotar as regras, o que deve ou não ser descrito em cada documento, para quem será encaminhado e com qual finalidade, enfocar no que é pedido e não passar disso.”
As palestrantes pautaram a importância de seguir o código de ética da profissão na produção dos documentos, analisando o que está sendo solicitado, entendendo a demanda, direcionando o documento para um objetivo e destinatário específico.
“Precisamos entender que um documento pode mudar a vida de muitas pessoas, como por exemplo, documentos utilizados em questões judiciais, que podem envolver a guarda de uma criança. Precisamos explicar muito bem as devolutivas de cada documento. A gente trabalha com pessoas e não podemos nos esquecer disso” reiterou Maíra.
Sobre a iniciativa do Conselho pela criação de uma oficina com um tema muito buscado por estudantes e profissionais, Ágnes afirmou “temos 3 verbos importantes para trabalhar com a categoria: orientar, disciplinar e fiscalizar. Sabemos que tem informações que podem passar despercebidas. Por isso, encontros como esse são necessários.”
As palestrantes elucidaram dúvidas do público e, ao final do evento, foram expostos exemplos fictícios de documentos com erros comuns e as participantes foram convidadas a comentar sobre os erros e a estrutura apresentada em cada documento.
Fiquem atentas(os) às nossas redes sociais para acompanhar as próximas datas das oficinas de produção de documentos.