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“Somos todos Pinheirinho!”


Data de Publicação: 2 de fevereiro de 2012


020201-Somos-todos-Pinheirinho01Boa parte da população brasileira desconhece o que se passa, de fato, em Pinheirinho. As poucas notícias divulgadas pela chamada “grande imprensa” não abordam as violações de direitos humanos e agressões à população do local, enfatizando uma disputa jurídica entre as esferas Estadual e da União, colocando as deliberações judiciais à parte dos posicionamentos políticos. Mais do que isso, em alguns momentos responsabilizam e criminalizam os ex-moradores. Por outro lado, veículos de imprensa de países como Inglaterra e França tiveram acesso à situação e cumpriram o papel que lhes cabe: denunciando.

020201-Somos-todos-Pinheirinho02Além disso, ativistas e organizações de Direitos Humanos do Brasil e do Mundo não se deixam calar. A frase “Somos todos Pinheirinho”, que se tornou símbolo da luta contra a barbárie cometida no local, já foi vista em manifestações em Berlim, Madri, Paris e outras cidades do exterior. E elas não param.

 

020201-Somos-todos-Pinheirinho03No Rio de Janeiro, uma das manifestações mais marcantes é a de Pedro Rios Leão. O carioca se deslocou a São José dos Campos quando soube que a Polícia seria orientada a entrar no local e acompanhou de perto a ocupação. O resultado foi o documentário “Eu Queria Matar a Presidenta – Depoimentos da Guerra Civil Brasileira”, que mostra cenas violentas da desocupação, depoimentos de ex-moradores e critica instituições e lideranças políticas que se aliaram na ação.

No último dia 29 de janeiro – exatamente uma semana após a invasão de Pinheirinho – Pedro acorrentou-se a um canteiro em frente à Central de Jornalismo da Rede Globo, no bairro do Jardim Botânico, no Rio, e iniciou greve de fome. Ao CRP-RJ, ele afirma que sua manifestação é por justiça. “Vou sair daqui e encerrar a greve de fome quando a sociedade civil souber fazer um julgamento sobre o que está acontecendo”, disse.

020201-Somos-todos-Pinheirinho04O terreno onde as famílias viviam há anos pertenceu à Selecta, empresa de Naji Nahas, nascido no Líbano e radicado no Brasil. Nahas ficou conhecido nacionalmente após denúncias de especulação e fraudes em operação de empresas como o Banco do Brasil, a Petrobras e a Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale). Nahas foi preso em 1989, e novamente 2010, quando foi acusado de chefiar organização criminosa. O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) se une às vozes que, mesmo “remando contra a maré”, não se calam. Faça sua parte, denuncie! Compartilhe as informações e as denúncias. Somos todos Pinheirinho!



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