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Fórum de saúde encerra atividades de 2011 com palestra e reunião


Data de Publicação: 12 de dezembro de 2011


O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro realiza, nesta segunda e quarta-feira (dias 12 e 14), suas atividades de encerramento do calendário de lutas de 2011, ambas no Campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Na segunda, às 16h, o vereador Paulo Pinheiro (Psol) realiza palestra sobre as Organizações Sociais. Na quarta, às 17h30, acontece a última reunião do ano para o Fórum, que conta com participação do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ).

O vereador Paulo Pinheiro é médico, conhecido por sua luta pela Saúde do estado. Sua palestra, que acontece na sala 8007, no oitavo andar do Bloco D do Campus da Uerj, retomará o debate constante dos encontros do Fórum sobre as Organizações Sociais, usadas pelo Governo para privatização dos serviços de saúde pública.

Já a reunião de quarta-feira (no auditório B, que fica no 9º andar do Bloco D do campus) terá como principal pauta a avaliação da Conferência Nacional de Saúde, realizada entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, em Brasília, e na qual o Fórum esteve representado.

A Frente Nacional Contra a Privatização, da qual o Fórum faz parte, divulgou nota política afirmando que a Conferência Nacional foi uma vitória. O texto da nota, afirma que durante toda a Conferência houve uma dura disputa política entre os defensores do SUS e os privatistas.

“A Frente Nacional contra a Privatização da Saúde obteve uma grande vitória com a defesa intransigente do SUS público e repúdio à privatização. A nossa luta continua em cada estado e município desse país, fortalecendo os fóruns em defesa do SUS e contra as privatizações, buscando fortalecer o controle social e as lutas nas ruas”, diz o texto, que está disponível na íntegra no site do fórum.

A nota também se refere à “carta síntese” da Conferência, apresentada pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha. Para a Frente, o teor político da carta não expressa o que realmente aconteceu na Conferência, mas “traz apenas um resumo com a intencionalidade de mostrar um ‘falso consenso’ excluindo os importantes pontos em que o governo foi derrotado” na Conferência.

A psicóloga Cristiane Knijnik (CRP 05/39275), conselheira do CRP-RJ, lembrou que, na Conferência, “foram rejeitadas todas as propostas de privatização da saúde, e isso não constava na carta. Além disso, varias moções foram aprovadas durante a Conferência. A carta não é legitima. Entendemos que tivemos um saldo muito positivo, apesar da carta, mas vamos discutir isso na reunião”.