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Fórum de Saúde exalta ato do centro do Rio


Data de Publicação: 18 de abril de 2011


“Ganhamos ânimo”. Foi assim que a professora Maria Inês Bravo, representante do Projeto de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) no Fórum Pela Saúde, definiu o ato do último dia 7, que reuniu centenas de pessoas e entidades que caminharam pelo centro do Rio exibindo faixas e cartazes e dizendo “não à privatização dos serviços de saúde”.

CRPRJ

Na última semana, em reunião de avaliação realizada pelo Fórum, no Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed), representantes de diversos conselhos, sindicatos e partidos políticos analisaram de que forma o movimento contribuiu na luta contra as privatizações na Saúde e quais serão os próximos passos.

Segundo cálculos do Fórum, a manifestação do dia 7 – não por acaso o Dia Mundial da Saúde – reuniu em torno de 700 pessoas no centro da cidade. Após a concentração junto à Associação Brasileira de Imprensa (ABI), psicólogos e outros profissionais da área, membros de diversas entidades, caminharam até a Assembléia Legislativa, onde entregaram dois documentos a autoridades políticas. De maneira geral, os documentos protestavam contra a privatização da Saúde e pediam a instauração imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), já aprovada pela Alerj, para avaliar a situação da rede de saúde no estado do Rio de Janeiro.

Representante do CRP-RJ na reunião de avaliação do ato, a conselheira Cristiane Knijnik (CRP 05/39275) ressaltou a importância de um planejamento estratégico para definir o plano de ação do Fórum a partir de agora. “Temos que pensar numa prática menos reativa; que não seja sobre ‘dar respostas’ ao que somos contra, mas sobre novas propostas. Somos uma organização para além dos ‘especialismos’. Nosso movimento é contra hegemônico e temos que aproveitar isso”, alertou.

Para José Antônio Romano, médico e representante do SinMed, a manifestação foi uma das melhores já realizadas pelo Fórum. Romano destacou ainda que o movimento tem unido, cada vez mais, diferentes correntes e ideologias.

Alguns dos presentes à reunião destacaram como essencial para as próximas atividades um maior envolvimento dos jovens profissionais para que, unido e abrangendo diferentes faixas etárias, o grupo possa “compor, participar e construir” melhor.

O Fórum definiu ainda que estará junto de atos programados para 1º de maio, dia do trabalho. Ficou definido ainda que “as entidades atuantes no Fórum têm autonomia para participar de manifestações diferentes”. A reunião estabeleceu, ainda, que o próximo encontro do Fórum será realizado no dia 26 de abril, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).



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