Participantes das oficinas sobre emergências e desastres realizadas nos últimos dias 13, 14 e 15, em Petrópolis, Nova Friburgo e no Rio de Janeiro, manifestaram sua satisfação com o que viram e ouviram. Coordenados pela psicóloga paraibana Angela Elizabeth Lapa Coêlho (CRP 13/0613), o encontro teve participação de dezenas de profissionais de vários pontos do estado, e muitos deles nunca tinham trabalhado em situações de desastres.
A psicóloga Cristiana Miller (CRP 32886) fez sua inscrição no evento buscando ouvir as experiências de quem já havia trabalhado em situações como a ocorrida na Região Serrana com as chuvas. “Parte da minha família vive em Nova Friburgo e, quando ocorreu a calamidade, eu quis muito colaborar, mas achei que não teria estrutura para oferecer o tipo de ajuda necessária. Aqui na oficina pude ouvir conselhos que me fortaleceram para uma próxima vez.”, contou.
No mesmo grupo de Cristiana estava Lenimar Figueiredo (CRP 26300). Embora nunca tivesse atuado diretamente em situações de emergências e desastres, sua curiosidade e interesse pelo assunto fizeram com que participasse da oficina. Segundo ela, o evento foi bastante esclarecedor e, a partir do que ouviu, pretende pesquisar mais e se preparar melhor, afirmando que gostaria de auxiliar “no trabalho corpóreo, como a separação de donativos, ou auxiliando no atendimento psicológico.”.
Já para Emanuel Brick Ribeiro (CRP 36421) o evento teve caráter de pesquisa. Com a dissertação do Mestrado com temática ligada à abordagem da oficina, ele aproveitou a oportunidade para colher argumentos e informações para o trabalho. “O evento me trouxe materiais novos e contatos.”
O grupo que participou das oficinas, porém, tinha profissionais experientes em situações de emergências e desastres, casos de Luanda Lima (CRP 05/26522) e Claudia Ribeiro (CRP 05/19515), que afirma que “momentos como esse ajudam a tecer uma rede de informações que é fundamental no trabalho do psicólogo”.
As oficinas foram realizadas pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ), em parceria com a Rede de Cuidados da Região Serrana e o Conselho Federal de Psicologia (CFP), e fazem parte da resposta articulada entre as entidades à tragédia das chuvas na região serrana.
