Ocorreu no dia 6 de junho, em Resende, o primeiro evento preparatório do Ano da Psicoterapia no Rio de Janeiro. Estiveram presentes a conselheira Ana Carla Silva (CRP 05/18427), presidente da Comissão de Saúde e do GT de Psicoterapia, o conselheiro Lindomar Darós (CRP 05/20112), e os colaboradores da COE, Agnes Pala (CRP 05/32409) e Marco Aurélio Resende (CRP 05/27536).
Dando inicio ao encontro, foi exibido o DVD produzido pelo Conselho Federal de Psicologia sobre o Ano da Psicoterapia. A seguir, Ana Carla explicou o que representa o Ano da Psicoterapia para o Sistema Conselhos e ressaltou a importância da participação da categoria nos debates.
O evento preparatório do Ano da Psicoterapia é realizado em Resende.
Os participantes foram divididos em dois grupos para discutirem os três eixos temáticos propostos pelo CFP.
Na ocasião, ela explicou que serão promovidos diversos eventos preparatórios que culminarão no Seminário Regional de Psicoterapia, quando os relatórios produzidos durante todos os preparatórios serão reunidos para formar um único relatório, a ser encaminhado para Brasília.
A colaboradora Agnes lembrou a importância de ter em mente sempre a ética como norteadora das práticas psi em psicoterapia e convocou os presentes a comparecerem ao Fórum de Ética, a ser promovido pela Comissão de Ética, no final de outubro, que debaterá Ética e Psicoterapia.
Os participantes foram, então, divididos em dois grupos para discutirem os três eixos temáticos propostos pelo CFP. Em seguida, os presentes foram convidados a compartilhar com os demais suas reflexões a respeito desses eixos.
Dentre as questões levantadas, os presentes apontaram a necessidade de divulgar para a sociedade a existência de diversas práticas psicoterápicas no campo da Psicologia. Alguns participantes sugeriram que fosse realizado um Fórum para realizar essa divulgação.
Outro ponto importante do debate diz respeito à relação do Sistema Conselhos com as agências seguradoras de saúde. Para muitos dos participantes, é preciso que os Conselhos de Psicologia “fundamentem tecnicamente junto a essas agências a inadequação de o tratamento psicológico carecer, necessariamente, de encaminhamento médico prévio”.
Nesse sentido, alguns presentes lembraram, inclusive, dos impasses que a delimitação do número de sessões psicoterápicas anuais, por essas seguradoras de saúde, ocasiona à prática em psicoterapia.
Por fim, os presentes saudaram a iniciativa de debater um tema tão complexo como psicoterapia, e exortaram o CRP-RJ a manter, “sistematicamente”, esse canal de interlocução com a categoria do Sul Fluminense através de eventos, rodas de conversa, seminários e fóruns, ressaltando que espaços como estes são também “espaços de formação”.
Texto e Fotos: Felipe Simões
18 de junho de 2009