A Comissão de Saúde do CRP-RJ organizou, no dia 04 de novembro, o evento Psicoterapia em debate, que inaugura uma série de encontros e debates que a Comissão promoverá ao longo do ano de 2009, eleito pelo Sistema Conselhos de Psicologia o ano da Psicoterapia.
Na mesa de abertura, estiveram presentes o conselheiro-presidente do CRP-RJ, José Novaes (CRP 05/ 980), e os conselheiros Lindomar Darós (CRP 05/ 20112) e Maria da Conceição Nascimento (CRP 05/ 26929).
Novaes destacou o “compromisso social da atual gestão do CRP-RJ” como ferramenta de propulsão para criação de espaços de debate junto à categoria. Conceição, por sua vez, lembrou a necessidade de a categoria estar mais próxima do Conselho, e, em seguida, divulgou os próximos eventos a serem realizados ou apoiados pelo CRP-RJ. Já Lindomar observou a importância em se falar de Psicoterapia, um tema que, segundo ele, foi “deixado de lado nos debates da categoria há muito tempo, e, por isso mesmo, merece que o Sistema Conselhos priorize 2009 para uma reflexão sobre o tema”.
O vídeo “Debate. 2009: Ano da Psicoterapia”, produzido pelo CFP como suporte às discussões preparatórias sobre o tema, foi exibido aos presentes na seqüência. Nele, constam depoimentos do conselheiro-presidente do CFP, Humberto Verona, do psicólogo Luis Alberto Hanns e das psicólogas Mônica Lima e Julieta Quayle.
Verona explicitou a “preocupação” do Sistema Conselhos com “a intervenção do psicólogo nesse campo” e a necessidade de “construir referências para a categoria e a sociedade”. Também apresentou os três eixos temáticos de discussão sobre Psicoterapia: a Psicoterapia como campo interdisciplinar; os parâmetros técnicos e éticos para a graduação em Psicoterapia; e as relações existentes entre esta e os demais grupos de profissionais.
Após a exibição, formou-se um grupo de debates sobre os temas levantados pelos psicólogos no vídeo. Uma psicóloga presente refletiu sobre a importância “desse tipo de trabalho de aproximação que o Conselho vem realizando com a categoria”, principalmente, continuou, “no que se refere à saúde mental, um assunto por tanto tempo em hibernação na pauta de discussão dos psis”.
Ao que Ana Lúcia Furtado (CRP 05/464), conselheira do CRP-RJ, complementou: “Estar próximo à categoria é importante para não estagnar, porque a experiência daqueles que têm anos de prática é algo bom, por um lado, mas ruim por outro, porque a experiência é rançosa: a gente fica engessado se não tiver troca de experiências e idéias”.
Durante a tarde, os presentes voltaram a se reunir, mas, desta vez, seccionados em três grupos, cada qual responsável por discutir um dos três eixos temáticos sugeridos pelo CFP para orientar as reflexões em torno da Psicoterapia.
Texto: Felipe Simões
12 de novembro de 2008