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CRP-RJ realiza jornada em Campos


Data de Publicação: 24 de outubro de 2006


O CRP-RJ realizou uma jornada na cidade de Campos com o objetivo de aproximar o conselho dos psicólogos da região e discutir a possibilidade de criação de uma subsede no Norte Fluminense.

O CRP-RJ realizou uma jornada na cidade de Campos com o objetivo de aproximar o conselho dos psicólogos da região e discutir a possibilidade de criação de uma subsede no Norte Fluminense.

No último dia 21 de outubro, o Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) realizou uma jornada na cidade de Campos. O evento, que teve a participação do conselheiro presidente do CRP-RJ, José Novaes, a conselheira coordenadora da Comissão Regional de Direitos Humanos (CRDH), Cecília Coimbra, e da colaboradora da CRDH, Helena do Rêgo Monteiro, tinha por objetivo aproximar o conselho dos psicólogos da região e discutir a possibilidade de criação de uma subsede no Norte Fluminense.

A jornada foi aberta por José Novaes, que explicou aos presentes o funcionamento do Sistema Conselhos e lembrou a todos da importância da participação nos eventos pré- Congresso Regional de Psicologia e no próprio COREP, que serão realizados em 2007. Em seguida, ele entregou as carteiras de identidade profissional aos novos inscritos presentes no evento.

Depois de Novaes, Cecília Coimbra tomou a palavra, explicando os objetivos da CDRH e salientando a importância da defesa dos direitos humanos na prática da psicologia para o plenário atual do Conselho. “Temos que exercer nossa prática pensando o indivíduo dentro de um contexto, dentro de uma sociedade. Isso é pensar Direitos Humanos”.

Helena Monteiro debateu a questão da medicalização com a exibição do vídeo “Medicalização da vida escolar”, realizado por ela.

Helena Monteiro debateu a questão da medicalização com a exibição do vídeo “Medicalização da vida escolar”,
realizado por ela.

Em seguida, foi exibido o vídeo “Medicalização da vida escolar”, realizado por Helena Monteiro durante sua dissertação de mestrado, defendida na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Durante o debate que seguiu a exibição do vídeo, Helena falou sobre o filme e sobre a questão da medicalização. Ela salientou a importância de se questionar o saber/poder médico. “O que o médico fala, todos tomamos como verdade, ninguém discute. Do mesmo jeito com o psicólogo: ninguém discute o que ele diz”. José Novaes também chamou atenção para o projeto do Ato Médico, que vai ao encontro da idéia de medicalização. “O projeto tem por objetivo fortalecer o poder médico e invade todas as profissões da área de saúde ”.

Á tarde, o conselheiro presidente realizou uma palestra sobre a Ética e a psicologia. Ele explicou como foi criado o novo código de ética profissional, lançado pelo Conselho Federal em 2005, e salientou a importância de não se pensar em ética só pelo código: “A prática ética é muito mais do que seguir o código. É preciso pensar o que o código diz dentro de um contexto.” Em seguida, Novaes explicou as etapas pelas quais passam as denúncias feitas à Comissão de Orientação e Ética (COE) até que um processo ético seja instalado. “Nem toda denúncia vira um processo ético. Ela é analisada por comissões de instrução, os envolvidos são ouvidos e, apenas se for constatada a transgressão, um processo é estabelecido”, afirmou.

O público do evento discutiu a possibilidade de criação de uma subsede do CRP-RJ na região de Campos.

O público do evento discutiu a possibilidade de criação de uma subsede do CRP-RJ na região de Campos.

Ao final do evento, foi discutida a possibilidade de criação de uma subsede do CRP-RJ na região. José Novaes concordou com a demanda dos psicólogos da região e afirmou que levaria o pedido à próxima reunião plenária. No entanto, o conselheiro explicou que este pedido demoraria a ser atendido, por causa dos trâmites necessários para a criação da subsede, como a contratação de novos funcionários – que só pode ser feita por concurso -, e licitação para fornecimento de material. Por isso, sugeriu a criação de uma subsede itinerante, que realizaria visitas bimensais às cidades da região, enquanto a subsede fixa não pudesse ser criada. Os presentes concordaram com a sugestão e se comprometeram a fazer um abaixo-assinado, que será levado à plenária para ajudar na discussão. Os psicólogos também se comprometeram a procurar imóveis que o CRP pudesse usar para criar a subsede.

O CRP-RJ já confirmou que realizará novas visitas a Campos dentro do projeto da subsede itinerante. Fique atento ao nosso site para as datas dessas visitas.



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