O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, por meio da sua Comissão de Eventos, e em parceria com o Centro de Referência de Mulheres da Maré Carminha Rosa (CRMM-CR/UFRJ – @crmmmare), realizou, no dia 16 de abril, a Roda de Conversa “Reflexões sobre gênero e raça”.
O evento digital, transmitido via Google Meet, contou com a presença de mais de cinquenta participantes que puderam dialogar com os palestrantes Higor Linhares, pedagogo do Centro de Referência de Mulheres da Maré, Orientador pedagógico em Duque de Caxias e mestre em Educação pela UFF; Emmanuela Neves, psicóloga (CRP 05/37810), coordenadora do Centro de Referência de Mulheres da Maré, mestra em psicologia pela UFRJ e doutora em Ciências pela USP; e Rejane Barcelos, poeta, multi artista, moradora da Maré, graduanda de Letras da UFRJ e extensionista do CRMM.
O objetivo da Roda foi promover a troca entre profissionais e estudantes da Psicologia que atuam nas mais diversas possibilidades de atendimento a mulheres no estado do Rio de Janeiro.
As (os) integrantes da Comissão de Eventos do CRP-RJ, Mônica Valéria Affonso Sampaio (CRP 05/44523), Francyne dos Santos Andrade (05/55825), Micael Jayme Casarin Castagna (CRP 05/55269) e Caíque Azael Ferreira da Silva também estiveram presentes no evento.
Trazendo questões relacionadas a racismo e discriminação por gênero no âmbito da atuação profissional psi para as populações em vulnerabilidade social, Micael apontou a importância do evento em propor uma reflexão sobre o “papel do profissional, em se apropriar do lugar do qual ele fala quando ele recebe uma mulher periférica e negra. De como ele entende essa realidade e de que forma esses contextos irão marcar o atendimento e o acolhimento”.
Francyne Andrade, coordenadora adjunta da Comissão Especial de Eventos destacou que “um evento como este, realizado em parceria com um Centro de Referência no atendimento a mulheres, nos possibilita produzir novos sentidos nas discussões sobre gênero e raça e reafirmar a importância desses espaços. Em tempos de retrocessos no campo das políticas públicas e de constantes violações dos direitos humanos, as aproximações com as atuações que resistem e seguem comprometidas com a transformação social servem de inspiração para nossas práticas e oxigênio para nossas lutas”.
