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EMOCIONANTE! PRIMEIRO DIA DA 17ª MOSTRA TERMINA COM SAMBA, HISTÓRIA E HOMENAGEM


Data de Publicação: 18 de setembro de 2024


A noite do primeiro dia da 17ª Mostra Regional de Práticas em Psicologia do Rio de Janeiro foi emocionante!

 

Após um dia repleto de atividades, a noite trouxe alegria, muita história sobre os 50 anos do CRP-RJ, acompanhados de homenagem à prestação de serviços do Conselho, no Teatro Odylo Costa Filho, localizado na UERJ.

Para acompanhar na íntegra como foi o evento, acesse o canal oficial o do CRP-RJ no YouTube @realCRPRJ.

 

20240801_181254Abrindo a noite de forma festiva, a presidenta e conselheira do CRP-RJ, Céu Cavalcanti (CRP 05/57816), convidou Artur Vinícius membro da Escola de Samba Arranco do Engenho de Dentro que agradeceu o convite e falou sobre o processo de construção do enredo para o carnaval de 2024, Nise – Reimaginação da Loucura.
O enredo, idealizado pelo carnavalesco Nicolas Gonçalves, busca resgatar a história do território onde a escola está localizada, nas proximidades do Instituto Nise da Silveira. A proposta é abordar a luta antimanicomial e a importância da não patologização da loucura, com foco na figura de Nise da Silveira.  O samba enredo se baseia na compreensão do que era o Instituto Nise da Silveira, quais práticas eram realizadas, e como Nise da Silveira revolucionou a forma de lidar com os pacientes, ao se opor à lobotomia e defender a arte como terapia. Nise da Silveira, uma figura pioneira na psicologia e na psiquiatria no Brasil, dedicou sua vida ao Instituto e à luta contra a manicomialização, tendo seus estudos amplamente reconhecidos.

20240801_183454Após a explicação de Artur, os intérpretes Pamela Falcão e Thiago Acácio, apresentaram na companhia da bateria, o hino que a Escola apresentou no carnaval deste ano na Marquês de Sapucaí.

 

 

 

 

 

 

20240801_184111Finalizando a apresentação cultural Monica Sampaio (CRP 05/44523), coordenadora da Comissão de Eventos do CRP-RJ, agradecendo a participação da Escola de Samba Arranco e a todos que estavam presentes e falou sobre as atividades culturais que o CRP-RJ veem trazendo em seus eventos, já que a cultura é vista como estratégia na saúde mental.

 

 

 

 

 

 

Mesa de debates: 50 anos do CRP-RJ 

 

20240801_185111A mesa sobre os 50 anos do CRP-RJ, composta por Ana Lucia Furtado (CRP 05/460), psicóloga clínica, mestre e professora universitária, José Henrique Lobato Vianna (CRP 05/18767), psicólogo clínico, professor, mestre, doutor e conselheiro das XI, XII, XIV e XV Plenárias do CRP-RJ, Conceição Nascimento (CRP 05/26929), psicóloga, Conselheira do XII, XIV e XV Plenários do CRP-RJ, Céu Cavalcanti (CRP 05/57816), conselheira presidenta do CRP-RJ e mediando Agnes Pala (CRP 05/32409), psicóloga, professora universitária, componente da Comissão de História e Memória e Conselheira do XIII, XIV e XVII Plenários do CRP-RJ, abordou a trajetória do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro sob a ótica da experiência individual de cada um das(os) participantes.
A mesa foi também um momento de reflexão sobre a trajetória do Conselho e suas desafios para o futuro. A presença de profissionais de diferentes gerações permitiu uma riqueza de experiências e uma visão crítica sobre o papel da psicologia na sociedade.

 

A mediadora Agnes Pala, inicia as falas da mesa com um tom de gratidão e alegria por estar presente na comemoração dos 50 anos do Conselho, destacando sua emoção por estar participando desse momento tão importante. Com uma linguagem poética e reflexiva, Pala trouxe uma visão sobre o trabalho do Conselho como algo constante, dinâmico, e essencial para a luta por uma Psicologia mais humana e justa.

 

José Henrique Lobato Vianna, inicia sua fala com um tom de emoção e gratidão por estar presente na celebração dos 50 anos do Conselho. Sua fala se baseia em como ele foi envolvido em diversos processos de transformação do Conselho. Vianna comenta sobre sua trajetória profissional, destacando que a Universidade UERJ foi um local fundamental para sua formação e para o início de sua relação com o CRP-RJ. Relembra momentos marcantes de sua participação no Conselho, como a criação do GT de Laicidade em Psicologia, as Mostras, Coreps e CNPs passados, sua participação em congressos nacionais e os debates sobre a questão da manicomialização.


Ana Lúcia Furtado, iniciou sua fala com um tom emocionada, relembrando sua trajetória na UERJ, no Conselho e como a presença de uma Psicologia comprometida com a realidade social era um tema central em suas experiências. Seguindo uma linha cronológica, Furtado mencionou sua participação em diversas gestões do CRP-RJ, destacando a importância da criação da Comissão de Direitos Humanos como um marco na história do Conselho, da Comissão de Estudantes e da Comissão de Orientação e Ética – COE.

De forma geral, sua fala demonstra sua visão sobre a Psicologia e o papel do CRP-RJ na luta por uma sociedade mais justa e equitativa.

 

Conceição Nascimento, em sua fala, relembra que foi convidada por Cecilia Coimbra, a fazer parte de sua chapa, representando a mulher negra e os assuntos étnico-raciais, pois faltava pautas sobre o tema no Conselho e até mesmo na Psicologia. Nascimento relembra da criação da campanha “Toda Forma de Racismo é uma Violência. Basta!” sendo uma movimentação do CRP05. A conselheira ainda reforça a importância de se construir uma Psicologia mais humana, comprometida com a luta antirracismo, por direitos humanos e com a defesa da dignidade e da liberdade de todas as pessoas. 

 

Céu Cavalcante, trouxe uma visão da história do CRP-RJ como um movimento contínuo, com desafios e avanços, e reforça a necessidade de pensar a Psicologia de forma mais abrangente, indo além da gestão atual, podendo olhar para trás e ver a construção dos plenários passados, como passos de dança, que se dá três passos para frente e três para trás. Em sua fala, a presidenta do CRP-RJ menciona a importância da lógica de “pensar com os pés onde eles pisam”, um chamado que propõe que a Psicologia inclua uma cosmovisão englobando o corpo e o território, e que a história do CRP-RJ não seja apenas uma narrativa linear, mas inclua as “rachaduras” e “sussurros” que compõem a realidade da profissão e do Conselho. 

 

Solenidade de 50 anos do CRP-RJ

20240801_203437O CRP-RJ recebeu no final da noite o conjunto de medalhas de Mérito Pedro Ernesto concedido pela Vereadora Luciana Boiteux em homenagem aos 50 anos do Conselho. Essa honraria é considerada a principal homenagem que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro presta a pessoas e órgãos que se destacam na sociedade brasileira ou internacional.

 

Luciana Boiteux, além de vereadora, é advogada e professora da UERJ, salienta a importância da homenagem aos 50 anos do CRP-RJ e enfatiza o significado da medalha Pedro Ernesto, entregue à Viviane Martins, vice-presidenta do Conselho. Boiteux descreve a medalha como um reconhecimento do poder legislativo aos serviços prestados por pessoas e instituições que atuam na defesa dos direitos humanos, ressaltando a importância de um Conselho de classe que não se limite à atuação tradicional, mas que se posiciona ativamente em lutas sociais. Ela cita a importância da ação do CRP-RJ nas políticas públicas, tanto nas defesa dos direitos das mulheres, dos direitos LGBTQIA+ e na luta por uma política de drogas mais humanizada. O Conselho vem atuando como ferramenta do direito e garantia do direito, do cuidado e da dignidade.

 

Viviane Martins inicia sua fala com um tom emocionado, agradecendo a todos que estão presentes na solenidade de comemoração dos 50 anos do Conselho e a Câmara de Vereadores do Rio que concedeu ao Conselho essa honra. A vice-presidenta,  o CRP-RJ como sendo uma configura muito importante nos espaços de luta por direitos humanos, contra o racismo, o capacitismo e a homofobia, além de defender uma política de drogas mais humanizada, sendo fundamental enquanto instituição, se mantendo ativo em defesa dessas causas, atuando em diversos espaços e reconhecendo a importância da diversidade e da luta contra a discriminação. Martins ainda ressalta o orgulho que sente de estar presente na celebração dos 50 anos do CRP-RJ, e destaca o papel do Conselho como um dos grandes aliados da cidade do Rio de Janeiro na defesa dos direitos fundamentais.

 

Finalizando o evento, a artista Islânia Tabita Orta recitou, em um monólogo, um poema de sua própria autoria.

 

 

 



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