A diversidade sexual e de gênero deveria ser encarada como mais uma das muitas pluralidades possíveis para a expressão das subjetividades humanas. Mas, infelizmente, em pleno século XXI, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais ainda são alvo de preconceito, estigmatização, opressão, violência e morte.
O Dia Internacional de Luta Contra a LGBTfobia no dia 17 de maio, foi criado em 2004 e esta data foi escolhida especificamente para ressaltar a decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) que, em 1990, retirou a homossexualidade como um distúrbio mental do CID, uma das primeiras grandes conquistas da comunidade e do ativismo LGBTI+.
No âmbito da Psicologia, importantes resoluções foram publicadas no sentido de ampliar os direitos e a cidadania da população LGBTI+, tais como a Resolução nº 001/1999, que diz não à patologização da homossexualidade, e a Resolução nº 001/2018, que reconheceu oficialmente que a transexualidade e a travestilidade não constituem transtorno mental, não podendo, portanto, serem tratadas ou curadas.
Uma vez mais, o CRP-RJ reforça que a (o) psicóloga (o) brasileira (o) não pode propor ou desenvolver ações de cura à homossexualidade, à transexualidade e à travestilidade simplesmente porque não há cura para aquilo que não é doença nem desvio.
Nesse 17 de maio, estamos todas (os) juntas (os) para dar um basta à LGBTfobia, lutando e resistindo coletivamente contra o silenciamento da diversidade sexual e de gênero!