Estamos no período dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Os olhos do mundo estão voltados para o esporte e principalmente para o desempenho esportivo dos atletas. Torcida por medalhas e muita, mais muita cobrança quando o resultado esperado não vem. E neste momento a Psicologia do Esporte vem para os holofotes. O preparo psicológico e a saúde mental são lembrados como parte do preparo das(os) atletas, ou como devendo fazer parte deste preparo. E é muito comum que a imprensa procure por psicólogas(os) do esporte para elucidar ao público razões para desempenhos brilhantes ou frustrantes.
A(o) psicóloga(o) requisitada(o) pela imprensa precisa ter alguns cuidados para que não incorra em algum descumprimento do Código de Ética Profissional do Psicólogo. É fundamental ter atenção ao tipo de declarações sobre um atleta ou equipe a respeito de seu perfil ou comportamento, pois não podemos fazer qualquer análise sobre quem não for nosso cliente. As declarações também devem evitar expôr a pessoa da(o) atleta ou a instituição esportiva. Procurar informar-se se a(o) atleta ou a equipe é atendida(o) por um profissional de Psicologia e ter para com o trabalho deste profissional respeito e consideração. Não ensinar a leigos técnicas psicológicas como exemplo de trabalho a ser feito. E zelar para as informações concedidas serem informativas sobre as atribuições da(o) psicóloga(o) e sobre nossas práticas estarem baseadas na ciência.
O Núcleo de Psicologia do esporte do CRP RJ está à disposição para dúvidas e maiores explicações.