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5º Encontro de Psicólogas (os) do Trânsito do Estado do Rio de Janeiro reúne 130 presentes


Data de Publicação: 17 de abril de 2019


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Participantes exibem seus exemplares das referências técnicas do CFP, distribuídos gratuitamente durante o evento

Em parceria com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego (Abrapsit), o CRP-RJ realizou, no dia 29 de março, o 5º Encontro de Psicólogas (os) do Trânsito do Estado do Rio de Janeiro, que teve como temática as “Novas demandas no processo de avaliação psicológica para fins de CNH”.

O evento, que reuniu 130 psicólogas (os) no auditório do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), no Centro do Rio, serviu também de continuidade ao projeto de parceria entre CFP e a ABRAPSIT na denominada “Jornada de orientação e capacitação sobre o trânsito”.

A conselheira Janaina Sant’Anna, coordenadora do Eixo de Mobilidade da Comissão de Direitos Humanos do CRP-RJ, destacou que o evento foi “um marco histórico, pois, pela primeira vez, reuniram-se em um evento profissionais e diversas instituições envolvidas na avaliação psicológica para fins da CNH”.

A mesa de abertura foi iniciada pelo conselheiro-presidente do CRP-RJ, Rodrigo Acioli Moura, que afirmou que “eventos e jornadas como essa são muito importantes para qualificar e discutir as práticas profissionais”.

Pedro Paulo Bicalho, então conselheiro integrante da diretoria do CFP, lembrou que a relação Psicologia e Trânsito “é muito cara para todos nós, pois é uma relação que, institucionalmente, começa há pouco mais de 90 anos com o Laboratório de Psicotécnica Sorocabana”. Ele também mencionou o lançamento, em 2018, das “Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) em Políticas Públicas de Mobilidade Humana e Trânsito”, afirmando que o documento “é um marco por entender trânsito como política pública e entender a responsabilidade do Estado na construção de políticas públicas no trânsito e mobilidade urbana”.

A presidente da ABRAPSIT Nacional, Patrícia Sandri, classificou o evento como “histórico”. Para ela, “estamos reescrevendo a nossa história dentro da Psicologia do Trânsito, pois estarmos juntas com vários órgãos, pensando o nosso fazer, é de extrema importância”.

Integrantes da mesa de abertura do evento

Integrantes da mesa de abertura do evento

Juliana Guimarães, vice-presidente da ABRAPSIT, destacou a importância dessa prática, uma das mais antigas da Psicologia no Brasil, e apontou a importância da construção desses espaços de diálogo e das políticas públicas para o trânsito.

Antônio Sérgio Damasceno, presidente do Conselho Estadual de Transito (CENTRAN), defendeu que é preciso que a Psicologia olhe para os agentes de trânsito, pois, segundo ele, “os agentes andam com receios de se aproximarem dos condutores para exercerem seu trabalho, causando estresse e trabalho sob pressão”.

Ivan Luciano, diretor da Divisão Médica do DETRAN-RJ, destacou a importância e o valor que deve ser dado aos exames aplicados por médicos (as) e as avaliações feitas por psicólogas(os), no departamento do trânsito. “Precisamos acreditar no que estamos fazendo. Nós, médicos e psicólogos (as) que atuamos no trânsito, precisamos valorizar o que conseguimos fazer com o nosso trabalho”, afirmou.

Márcia Anjos, chefe do Serviço de Psicologia do DETRAN-RJ, abordou “a grande responsabilidade que temos com o trânsito e a importância do nosso trabalho” e recomendou um outro olhar para o trabalho desenvolvido nessa área.

Leni Borges, vice-presidente da União das Clínicas de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (UCTRERJ), falou sobre a importância da condução do processo de avaliação, da qualificação profissional e do aprimoramento do trabalho.

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