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Por um mundo onde mulheres não sejam alvo de preconceitos, discriminação, opressão e violência!


Data de Publicação: 7 de março de 2018


Por uma sociedade onde homens e mulheres ocupem espaços igualitários, onde a mulher não tenha restrição de direitos e acesso, onde sua voz seja ouvida e respeitada e seu corpo seja sinônimo de autonomia e liberdade. Esse deve ser o grito de todas (os) nós nesse 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Não à toa, a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu, para 2018, que o dia 8 de março tenha como tema “O tempo é agora: ativistas rurais e urbanas transformam a vida das mulheres”. Isso nos lembra que as palavras-chave do processo de mudança são, inevitavelmente, o ativismo, a militância e a cidadania: não há outro caminho possível na construção de uma sociedade com justiça social.

É notório que as mulheres, anonimamente ou não, vêm lutando contra o silenciamento, a opressão e a violação que historicamente têm recaído sobre elas. Mulheres que, na cidade ou no campo, no ambiente doméstico ou no trabalho, nos movimentos sociais ou nas atividades privadas, ainda vivem enfrentamentos diversos em um mundo machista e falocrático.

A gravidade da atual conjuntura política, econômica e social no país e no mundo coloca em xeque avanços obtidos nas últimas décadas pelos movimentos feministas e sociais. O recrudescimento da intolerância, da discriminação, da violência e de diversas formas de assédio tem colocado em risco, cada dia mais, a vida de mulheres por todo o mundo.

8_marcoPor isso, o momento é agora: é preciso dar um basta! Não podemos mais tolerar a desigualdade salarial entre homens e mulheres – e entre mulheres brancas e negras –; a objetificação do corpo feminino que resulta em violência e violação; a intolerância e o ódio, que produzem feminicídio em larga escala, notadamente entre mulheres negras e trans; e o silenciamento e invisibilização, que anulam, na mulher, a potência de vida e a expressão de sua sensibilidade, criatividade e autonomia.

A Psicologia tem tudo a ver com isso: afinal, mais de 90% das (os) profissionais brasileiras (os) são mulheres que, desde a década de 1960, vêm contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia, como ciência e profissão, implicada eticamente com a afirmação da vida e das singularidades.

O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro segue na luta por um mundo onde as mulheres não sejam alvo de preconceitos, discriminação, opressão e violências.

Por nenhum direito a menos!



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