O Dia Nacional da Visibilidade Trans surgiu por ocasião da primeira campanha pelo respeito e inclusão social das pessoas trans, promovida pelo Ministério da Saúde e lançada em 29 de janeiro de 2004. Desde então, o dia tem sido lembrado todos os anos não somente em comemoração das conquistas dessa parcela da população, mas também como luta contra as violências e crimes brutais cometidos contra ela.
No âmbito do Sistema Conselhos de Psicologia, em 2011, as (os) psicólogas (os) trans ganharam, pela Resolução nº 014/2011, o direito de ter o nome social incluído na Carteira de Identidade Profissional. Em 2013, o CFP e os Conselhos Regionais de Psicologia, pela primeira vez, publicaram uma Nota Técnica com orientações sobre o Processo Transexualizador.
Apesar desses avanços, a despatologização das identidades trans é ainda um tabu, especialmente no Brasil, que, infelizmente, figura como um dos campeões mundiais em assassinatos de pessoas trans: estima-se que a cada 28 horas aconteça um homicídio de gays, lésbicas e/ou pessoas trans em nosso país. Somente no ano de 2016, 144 pessoas trans (travestis, mulheres transexuais e homens trans) foram assassinadas pela transfobia.
O CRP-RJ, no ensejo da comemoração do Dia Internacional da Não Violência (em 30 de janeiro), manifesta publicamente seu repúdio à transfobia e a todas as formas de violência contra as pessoas trans.
CRP-RJ presente na luta contra a violência de gênero!
AGENDA: Confira o calendário de eventos relacionados ao Dia Nacional da Visibilidade Trans