Diariamente, um número alarmante de mulheres, jovens e meninas é vítima das mais diversas formas de violência em todo o país. Assédio e/ou exploração sexual, estupro, tortura física e/ou psicológica, agressões de parceiros ou familiares, desigualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções no mundo do trabalho são apenas algumas situações que ilustram claramente o quanto a violência de gênero está presente no cotidiano de nossa sociedade.
E os casos de violência contra a mulher não param de crescer em todo o país. Para se ter ideia da gravidade dessa situação, o Brasil ocupa, tragicamente, a 5ª posição no ranking mundial de feminicídios: são quase cinco homicídios contra mulheres para cada 100 mil habitantes. As piores taxas de feminicídio encontam-se nos estados brasileiros de Roraima e Espírito Santo.
O Mapa da Violência 2015 aponta que a incidência de feminicídio é maior entre mulheres de 18 a 39 anos. Os dados da pesquisa deixam claro também que, proporcionalmente, as maiores vítimas são as mulheres negras. Além de terem duas vezes mais chances de serem assassinadas do que as mulheres brancas, as negras são também as maiores vítimas de violência doméstica, obstétrica e de estupro.
A Psicologia brasileira, exercida majoritariamente por mulheres – ao todo, elas correspondem a mais de 90% das (os) profissionais inscritas (os) – não pode ficar de fora dessa importante mobilização pelo fim da cultura da violência com a mulher.
O Conselho Federal de Psicologia, atento a essa grave situação, lançou, em setembro de 2013, a publicação “Psicologia: uma profissão de muitas e diferentes mulheres”, que pode ser conferida gratuitamente clicando aqui.
Portanto, nesse dia 25 de novembro, Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, o CRP-RJ convoca todas (os) as (os) psicólogas (os) do estado do Rio de Janeiro a mobilizarem-se no fortalecimento dessa luta pelo fim da violência física, psicológica, sexual e/ou institucional à mulher brasileira.
CRP-RJ na luta pelo fim da cultura da violência e do silenciamento contra as mulheres brasileiras!
Abaixo, disponibilizamos uma imagem do Blog Coletivo Feminista “Não me Khalo” sobre as diversas manifestações de violência contra a mulher.
