Para ampliar o debate sobre o suicídio, tema ainda considerado como um tabu, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou, em 2015, o Setembro Amarelo, marcando o Mês Internacional de Prevenção ao Suicídio.
Trata-se de uma campanha que, usando a cor amarela – símbolo de luz – busca justamente lançar luz à questão, que é muito pouco debatida, apesar de sua gravidade e importância. A ideia é informar a sociedade, fomentar a discussão sobre o tema, consequências e formas de se prevenir o suicídio, a partir da percepção da dor do outro e ampliação do diálogo.
Segundo a OMS, 90% dos casos os suicídios podem ser prevenidos por estarem associados a distúrbios de ordem mental diagnosticáveis e tratáveis. Ou seja, de cada dez casos de autoextermínio, nove podem ser evitados, se houver o diagnóstico adequado, o devido tratamento e a assistência e apoio das redes de cuidado e atenção.
Conscientes de que a indiferença social também pode levar ao suicídio, e procurando ir além do julgamento moral e individualizante, o Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro adere à campanha Setembro Amarelo e convoca as (os) psicólogas (os) à reflexão sobre a grande e crescente ocorrência de suicídios motivados por situações de violações de direitos, violência e intolerância contra grupos minoritários politicamente , para além dos dramas individuais e em decorrência de transtornos mentais.
O Ministério da Saúde elaborou um Manual de Prevenção (2006) dirigido aos profissionais das equipes de saúde mental que atuam nas unidades públicas de atendimento e, também, o Conselho Federal de Psicologia distribuiu gratuitamente e divulgou em seu sítio uma publicação intitulada Suicídio e os desafios para a Psicologia(2013).
Sabendo que este tema é um grande desafio para todos, mas que especialmente toca aos profissionais da Psicologia, o CRP-RJ reitera seu posicionamento e marca presença na Campanha Setembro Amarelo. Baixe aqui gratuitamente a cartilha do CFP “Suicídio e os desafios para a Psicologia”.