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“Encontro de Psicólogas (os) do Trânsito: demandas e perspectivas” é tema do Dialogando com CRP-RJ


Data de Publicação: 11 de novembro de 2015


“Encontro de Psicólogas (os) do Trânsito: demandas e perspectivas” é tema do Dialogando com CRP-RJ  A última edição do Dialogando com CRP-RJ, no dia 5 de novembro, trouxe o tema “Encontro de Psicólogas (os) do Trânsito: demandas e perspectivas” e ocupou o auditório da sede do Conselho Regional de Psicologia, na Tijuca.

Marcaram presença no encontro o conselheiro-presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) do CRP-RJ, Juraci Brito da Silva (CRP 05/28409) e a chefe do serviço de Psicologia do DETRAN RJ, Márcia Anjos (CRP 05/10238). O conselheiro-presidente do CRP-RJ, José Novaes (CRP 05/980), também participou do debate, que teve como mediadora Janaina Sant’Anna (CRP 05/17875), conselheira e coordenadora do Eixo Mobilidade Humana, Inclusão e Acessibilidade da Comissão Regional de Direitos Humanos do CRP-RJ.

Os palestrantes fizeram uma roda de debates na qual todos puderam colocar questões acerca de suas práticas cotidianas e relatar alguns problemas como, por exemplo, a necessidade da sala reservada para entrevistas, que muitas vezes não existe no Poupa-Tempo que possuem postos do DETRAN. A falta dessa sala específica dificulta o trabalho que muitas adas vezes precisa deslocar o médico ou a secretária de suas salas para ceder aos psicólogos.

Janaina Sant’Anna trouxe uma reflexão sobre “o processo de avaliação psicológica para fins da CNH (Carteira Nacional de Habilitação)” este modelo é utilizado há 74 anos”. “Precisamos repensar o processo e implantar a promoção da saúde e a educação para o trânsito, levar o candidato à CNH a uma reflexão sobre o seu lugar e suas responsabilidades no trânsito é tão importante quanto avaliá-lo”, ponderou a psicóloga.

Por sua vez, Márcia Anjos pondera que estas regras podem se revistas a partir de todo um trabalho de mobilização da categoria pedindo por mudanças, mas que até o presente momento é preciso seguir o que determinam as resoluções do CONTRAN e DENATRAN, bem como as orientações do próprio DETRAN.

A psicóloga explica a importância dessa avaliação e de que ela seja bem conduzida pelo profissional. “A avaliação psicológica é extremamente importante. Pela resolução 425/12 fica claro, inclusive, que ela vem antes até mesmo da avaliação médica. O psicólogo tem uma série de ferramentas de trabalho para chegar a um parecer, que são os testes, mas também a entrevista.”

O conselheiro-presidente do CRP-RJ, José Novaes, reiterou que o Conselho estará sempre presente para mediar todas essas questões pertinentes às (os) psicólogas (os) e também problematiza a questão da avaliação psicológica, mostrando que mesmo que o teste psicológico seja considerado um instrumento ineficiente ou inadequado por alguns profissionais, pode ser encarado sob nova perspectiva.

“O ato de dirigir não é um ato abstrato, esse ato depende sim de uma série de condições. Nós, psicólogos, também trabalhamos nos submetendo a uma série de condições e circunstâncias. Existe todo um trabalho de mobilização do psicólogo, na ponta, que deve ser feito. Precisamos de um alento, mostrar que a avaliação pode sim ser sempre mais confiável. Não se pode aplicar o teste só porque é obrigatório. Mas, por outro lado, pode confiar mais na sua entrevista e na sua avaliação. O teste pode ser encarado do ponto de vista mais global” concluiu.

Novembro de 2015



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