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PSICOLOGIA NA ATENÇÃO AS POLÍTICAS PARA AS MULHERES


Data de Publicação: 8 de março de 2024


 

O 8M é um símbolo de luta histórica das mulheres por direitos fundamentais que nos leva a refletir sobre o cenário atual com retrocessos e um pedido para serem impulsionados avanços na proteção e na criação de políticas públicas eficazes.
As mulheres enfrentam situações complexas e desafios baseadas em seu gênero, como a jornada tripla de trabalho, violência obstétrica e doméstica, assédio moral e sexual, abuso e exploração infantil, trabalho escravo doméstico, pobreza menstrual, violências contra mulheres lésbicas, bissexuais e transgênero, e feminicídio.

Diante do marco recente advindo da criação da Política Nacional de Cuidados, com foco na valorização das mulheres, seguimos avante pautando o exercício das atividades laborais sem discriminação, a igualdade de oportunidades e a corresponsabilidade social e de gênero pela provisão dos cuidados.

O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) salienta e reafirma a importância da reflexão coletiva da forma como a sociedade observa as mulheres contemporâneas e os impactos sobre suas vidas pessoais e profissionais.
A Psicologia tem o potencial de ser incentivadora nas políticas públicas que abordem a diminuição das violências de gênero, auxiliem no enfrentamento às dificuldades e angústias que afetam a todas nós.

O CRP-RJ não apenas convida a categoria e a população à reflexão, mas também destaca sua presença ativa nos Conselhos de Direitos da Mulher (COMDIM) de Campos dos Goytacazes, Nova Iguaçu e Resende. Através dessas participações, a sociedade civil pode monitorar, avaliar e fiscalizar os serviços oferecidos à população em níveis municipal e estadual, contribuindo para a construção e implementação de políticas que promovam a equidade e a justiça para as mulheres.
Assim, no ano de 2023, o CRP-RJ reafirmou seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e o papel crucial da Psicologia nas ações voltadas para a promoção de políticas públicas inclusivas e efetivas.

Segundo Conceição Gama (CRP 05/39882), coordenadora do eixo, “O eixo de Políticas para as mulheres foi elaborado para atender às necessidades da categoria em relação ao seu papel na luta pela igualdade de gênero. Além disso, apresenta orientações para garantir a proteção da própria categoria formada em sua maioria por mulheres e, por isso, precisa ser orientada sobre como agir diante de situações de violência de gênero em seu ambiente de trabalho. Refletir sobre os papéis desempenhados pelas mulheres é fundamental para promover avanços em todos os setores da sociedade, incluindo a presença delas em cargos de poder e representatividade”.

No ano passado, o Eixo de Políticas para Mulheres do CRP-RJ abordou os temas: rede cegonha e uma nova postura e ações na gestação, parto, amamentação e puerpério, violência obstétrica, direitos sexuais e reprodutivos, envelhecimento, alienação parental, saúde mental das mulheres privadas de liberdade, trabalho escravo doméstico, futebol feminino, abrigamento e gênero, mulheres e o direito ao território. Sempre levando a perspectiva interseccional sobre a diversidade do que é ser mulher no Brasil. Organizou em conjunto com os CRPs ES, SP e MG o Seminário da região Sudeste “Histórias de mulheres que precisam ser escutadas: vidas, violências, resistências e práticas da Psicologia” que ocorreu em Vitória-ES.
Organizou também, junto à subsede Campos dos Goytacazes, o seminário “Violência de Gênero e seus atravessamentos” na região Norte-Noroeste Fluminense, participou da organização de mesas da 16ª Mostra de Práticas em Psicologia, além disso, o CRP-RJ participou da IX Marcha das Mulheres Negras, em Copacabana.

A intenção é trabalhar levando a pauta para o interior, assim como valorizar o conhecimento e as práticas provenientes da experiência no interior e em áreas rurais do estado do Rio de Janeiro, assim como ampliar a discussão pensando em estratégias conjuntas com toda a região sudeste.

São múltiplas as interfaces na defesa de políticas de proteção para as mulheres, e toda a categoria psi é convidada a pensar sobre gênero, suas interseções sociais e dissidências, a fim de produzir impactos emancipatórios em suas práticas. Dignidade e saúde mental só serão fortalecidas através do empenho coletivo na libertação das amarras discriminatórias. Celebremos, por fim, todos os avanços! E continuemos sem nenhum passo atrás.

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