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Encontro prepara entidades para Cúpula dos Povos da Rio+20


Data de Publicação: 8 de março de 2012


O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, aliado a várias outras entidades da sociedade civil e movimentos sociais, aproveitará os holofotes voltados para a Conferência da ONU (conhecida como Rio+20) para participar, nos dias 20, 21 e 22 de junho de 2012, da Cúpula dos Povos. O encontro tem como objetivo dar destaque à voz e às lutas desses atores. Para preparar a Cúpula, acontece no próximo dia 19 de março (segunda-feira), a partir das 18h, uma Plenária de mobilização.

O encontro, que acontece na sede do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe – Rua Evaristo da Veiga, 55, 7º andar, Centro, Rio de Janeiro) é aberto ao público, e é importante contar com a participação de um grande número de cidadãos e entidades.

A plenária servirá para definir o calendário de lutas dos movimentos articulados até a realização da Rio+20, além de planejar as atividades de formação (debates em escolas, universidades e bairros) e mapear as atividades dos movimentos sociais para a Cúpula dos Povos.

As definições e metas definidas pela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92) e das discussões globais que se seguiram não foram cumpridas, decepcionando aqueles que esperavam por um processo de reversão das situações de miséria, injustiça social e degradação ambiental no mundo.

Nesse contexto, a Cúpula dos Povos lutará por Justiça Social e Ambiental. O evento é autônomo e plural, e acontece em paralelo à Rio +20 (oficialmente chamada de Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – UNCSD). O objetivo principal é ser um espaço de denúncia das falsas soluções e da “roupagem verde” atual do capitalismo. Para isso, a expectativa é fazer da Cúpula um espaço de fortalecimento no processo de ação, resistência e construção de alternativas.

A situação específica do Rio de Janeiro merece atenção especial. Em meio à preparação para os megaeventos esportivos, movimentos sociais têm se mobilizado para resistir à ofensiva do capital mascarada pelo discurso da economia verde que traz uma falsa imagem de desenvolvimento sustentável.