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CRP participa de lançamento de princípios de Fórum pela educação


Data de Publicação: 25 de fevereiro de 2011


O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) participou do lançamento dos princípios do Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública (Fedep), no último dia 23, no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

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O Conselho, manifestando seu apoio, se fez representar no ato de lançamento dos princípios do Fórum em auditório lotado na Uerj. O ato reuniu pessoas que trabalham com educação no estado, além de estudantes e autoridades municipais e estaduais.

No total, o Fórum tem dez princípios básicos. Entre eles estão a defesa da educação pública, gratuita, laica, democrática e de qualidade social em todos os níveis; garantia de acesso e de permanência dos alunos nas instituições (com medidas como assistência estudantil, moradia, transporte etc) e combate a todas as formas de mercantilização da educação (confira a lista completa dos princípios no site.

Um dos pontos mais destacados pelos responsáveis pela articulação é a necessidade de cobrar do Governo Federal a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação de forma imediata. Atualmente, esse valor não passa de 7%.

Um dos principais nomes em defesa da causa na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marcelo Freixo (P-Sol), compareceu ao evento e afirmou que a luta dos profissionais é legítima. Freixo garantiu que vai levar a discussão ao plenário, e prometeu realizar audiência pública sobre o tema.

Para a conselheira Helena Rego Monteiro, que, ao lado da também conselheira Giovanna Marafon representou o CRP-RJ no evento “a psicologia tem acionado diversos debates que vem ao encontro dos princípios veiculados no Fórum. Temos discutido as políticas voltadas para a Educação Inclusiva questionando sobre ‘o que queremos fazer caber na escola’.

“Nos preocupamos com a precarização crescente do trabalho docente e a sua correlata relação coma a saúde do professor quando interrogamos a síndrome de Burnout na produção de uma medicalização e conseqüente despolitização das condições atuais a que os professores estão submetidos”, complementa a conselheira.

Giovanna complementa afirmando que “é nesse sentido que queremos afirmar junto às lutas empreendidas pelo Fórum o combate à mercantilização do sofrimento docente, das dificuldades de aprendizagem e da indisciplina do aluno”.

“São lutas que se articulam, e é por isso que entendemos que a psicologia tem muito a contribuir na defesa de princípios como o da defesa da educação escolar pública e gratuita, mantida pelo poder público, democrática e universalizada, como prioridade nacional, com garantia de acesso a todos os níveis e modalidades de ensino, bem como a de permanência do aluno até o final de cada curso, com padrão de qualidade socialmente referenciado pois que, segundo a Constituição de 1988, é direito de todos e dever do estado”, conclui.

As representantes do CRP aproveitaram o auditório lotado para distribuir cópias do manifesto que lançou o Fórum Sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, cujo texto, na íntegra, está disponível no site do conselho. Quem quiser assinar o manifesto deve acessar o link na página do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP).



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