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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA É TEMA DE DEBATE NA BAIXADA


Data de Publicação: 9 de agosto de 2023


Na manhã do último dia 05 de agosto, aconteceu na Subsede do CRP-RJ, localizada em Nova Iguaçu, o evento “Novos olhares que contribuem para a Avaliação Psicológica”, promovido pela Comissão Gestora da Subsede Baixada Fluminense.

O objetivo do evento foi levar a debate e fomentar trocas sobre as mais diferentes experiências do uso das ferramentas e técnicas de avaliações psicológicas.

A Conselheira no XVII Plenário do CRP-RJ e coordenadora da Comissão Especial de Avaliação psicológica, Maíra Amaral de Andrade (CRP05/32352), iniciou a mesa de abertura citando a história dos testes psicológicos, onde havia, ainda, a necessidade de traduções e adaptações de testes importados. “Inicialmente os nossos testes psicológicos eram traduzidos, eram europeus, americanos e eram aplicados aqui – no nosso país, de uma forma, apenas, a ser traduzido. A mera tradução fazia com que esse instrumento, essa avaliação estivesse efetivamente válida”.

Maíra também celebrou a evolução e a autonomia, “hoje temos uma infinidade de novos testes psicológicos de autores brasileiro e cada vez mais a gente vê essa produção sendo mais fomentada”, mas frisou, “mas cabe falar que a avaliação psicológica não é só o teste psicológico. O teste é uma parte do nosso processo de avaliação e todos nós enquanto profissionais da Psicologia, trabalhamos com avaliação psicológica”.

Em seguida, a psicóloga especialista em TCC e EMDR, Bianca Machado (CRP05/42506), destacou a importância da atenção a história dos pacientes num momento de avaliação. “O teste é um recurso da avaliação, pois ela começa quando você está de frente com o paciente. E quem dá o laudo, o resultado da avaliação, especificamente, não é nem você (psicóloga) e nem o médico é a história do paciente. Para isso você precisa ter, no mínimo, curiosidade e respeito por essa história, porque essa pessoa já passou por muito até chegar ali e você estar sensível a se debruçar por essa história com respeito, você terá uma avaliação muito rica, que não vai ser apenas pautada, tecnicamente nos testes, mas também construída com o paciente”.

A Psicóloga também chamou a atenção o valor que acrescenta, ouvir pessoas próximas do paciente, para uma avaliação mais eficaz. “A gente precisa considerar dentro dessa avaliação, um héterorelato – um relado externo, como ouvir alguém do convívio do paciente que conhece a história de vida, desde a infância, que adiciona as informações de um observador externo da experiência que esse paciente vivencia e que você tá tentando compreender, através da sua avaliação clínica e através da testagem”.

Fechando a mesa, Fernanda Severo Perez Soares (CRP05/34538), psicóloga especialista em Avaliação Psicológica (IPOG), expos sobre a sua experiência na Avaliação Psicológica e salientou para as mudanças de comportamento, trabalho e os avanços no período pandêmico. “Me vi carente, sem ferramentas para dar continuidade aos processos de avaliação, foi bem árduo, mas também foi uma chave para as pesquisas que estavam acontecendo agilizarem. Hoje temos mais de quinze instrumentos aprovados pelo Conselho Federal mais os que não são restritos, que podemos utilizar, logo, aumentou significativamente, para nós, os materiais que podemos usar e, para mim, o fundamental é podermos continuarmos nos preparando”.

Fernanda alertou para o uso correto dos instrumentos, para evitar que a (o) profissional, sofra uma falta ética. “Uma das principais orientações é que o instrumento, para ser utilizado de forma on-line, ele precisa estar no SATEPSI no formato on-line, ele não pode estar no formato informatizado, pois temos esses dois formatos hoje. No formato informatizado, eu tenho que estar numa mesma sala ou num mesmo ambiente que o paciente e ele fará no computador junto a mim. No formato on-line, eu posso encaminhar por e-mail para o paciente. Nós temos instrumentos que estão aprovados e outros que não estão aprovados nesse formato, daí é uma questão da psicóloga (o) ter ciência e olhar na plataforma do SATEPSI, verificar, pois, se cometermos uma falta ou utiliza um instrumento errado, é a gente que estará cometendo uma falta ética”.

O evento prosseguiu com a mesa de debate, que receberia então, o psicólogo Marcelo Abreu (CRP05/55934), que por um conflito de agendas, não conseguiu comparecer, mas nos enviou um material em vídeo, que foi apresentado para os presentes e para os espectadores que nos acompanhavam pelas transmissões on-line no YouTube e no Facebook do CRP-RJ. A transmissão está disponível no nosso canal: https://www.youtube.com/watch?v=q1CMKxMar_o



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