O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, representado pelo conselheiro presidente Pedro Paulo Gastalho de Bicalho (CRP 05/26077) e pela conselheira vice-presidente Céu Silva Cavalcanti (CRP 05/ 57816), tomou posse, para o triênio 2021-2023, no Conselho Estadual dos Direitos da População LGBTI+, na tarde do dia 06 de dezembro de 2021.
É com muito orgulho, que informamos que, na cerimônia de posse, realizada no Centro do Rio, Céu Cavalcanti e Pedro Paulo Bicalho assumiram o assento em vaga destinada a representações de conselhos de classe, como titular e suplente, respectivamente.
Segundo Céu, “é fundamental que a Psicologia fluminense se implique com os diferentes espaços de controle social, de construção de políticas públicas e com os sistemas de garantia de direitos. Tal implicação se faz fundamento da construção de uma Psicologia pautada na perspectiva da garantia dos direitos e defesa da democracia. Muito me orgulha ocupar titularidade na representação do CRP-RJ no Conselho Estadual dos Direitos da População LGBTI+ e nossa implicação com a temática se materializa inclusive no fato de que o presidente e a vice-presidenta do CRP hoje tomam posse enquanto membros deste referido conselho de direitos. Tal feito é, sem dúvida, algo inédito entre os conselhos de categorias profissionais”.
O CRP-RJ entende como de suma importância a participação coletiva em espaços de controle social, uma vez que essa participação possibilita discussões e construções fundamentais na contribuição da promoção de uma vida plena e digna para as populações mais vulnerabilizadas.
Desde a criação do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBTI+, em 2009, o CRP-RJ esteve presente e atuante, com representação desde o início.
Conforme relembrou Pedro Paulo Bicalho, “A efetiva participação do CRP-RJ no Conselho Estadual de Políticas LGBT, desde sua criação em 2009, reafirma o caráter político do nosso conselho profissional, como o espaço de orientação e fiscalização das práticas de profissionais de psicologia. Historicamente pessoas LGBTI vêm sendo vítimas dos mais variados discursos homofóbicos, lesbofóbicos e transfóbicos e resoluções como a 01/1999 e 01/2018 se fazem ainda necessárias na garantia de proteção e respeito de vidas historicamente tidas como abjetas”.